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Papa inicia visita à República Centro-Africana sob fortes medidas de segurança

29 nov, 2015 - 09:44 • Aura Miguel , enviada especial à República Centro-Africana

Francisco leva mensagem de paz e reconciliação a um país abalado por um conflito de vários anos entre cristãos e muçulmanos.

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O Papa Francisco chegou este domingo de manhã a Bangui, a capital da República Centro-Africana (RCA), a última escala da primeira visita de Francisco a África.

O avião papal aterrou no aeroporto de internacional de M'Poko cerca das 9h00 (hora de Lisboa). Segue-se uma visita de cortesia ao Presidente, um encontro com o corpo diplomático e uma deslocação a um campo de refugiados, que não será acompanhada pelos jornalistas por razões de segurança.

Francisco foi saudado por vários dignitários, incluindo o arcebispo Dieudonné Nzapalainga. Dezenas de crianças acenaram ao Papa com bandeiras com as cores amarela e branca do Vaticano.

No aeroporto era visível uma forte presença de capacetes azuis da ONU.

Nas ruas, milhares de pessoas alinharam-se junta à estrada para dar boas-vindas ao Papa, que vai percorrer algumas artérias de Bangui no papamóvel.

O Bispo de Roma leva uma mensagem de paz e reconciliação a um país abalado por um conflito de vários anos entre cristãos e muçulmanos.

A visita do Papa à República Centro-Africana, uma antiga colónia francesa, decorre sob fortes medidas de segurança. Na cidade de Bangui está em vigor um recolher obrigatório durante a noite.

Na agenda de Francisco para segunda-feira está uma deslocação à mesquita central de Bangui, situada num dos bairros considerados mais problemáticos da cidade.

O conflito na RCA provocou centenas de mortos nos últimos anos e cerca de 400 mil refugiados e outros 400 mil deslocados internos.

O Papa chega à RCA depois de visitar o Quénia e o Uganda. Neste último país, despediu-se com palavras de esperança. A preciosa herança dos mártires - a quem chamou de heróis nacionais - e o incentivo que deixou aos milhares de jovens e fiéis com quem se encontrou em celebrações alegres e festivas, a valorização do trabalho dos catequistas e de uma igreja de portas abertas, atenta aos pobres e acolhedora são sublinhados preciosos desta visita.

A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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