Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Papa avisa famílias: “Não se pode viver bem sem perdoar”

04 nov, 2015 - 12:35

Francisco sugere que as divisões entre membros da família se tentem ultrapassar rapidamente uma vez que “se esperamos demasiado tempo, torna-se tudo mais difícil”.

A+ / A-
Papa avisa famílias: “Não se pode viver bem sem perdoar”
Papa avisa famílias: “Não se pode viver bem sem perdoar”

O Papa Francisco fez esta quarta-feira uma defesa da importância do perdão, sobretudo em contexto familiar.

Durante a catequese da audiência geral falou, sobretudo, da família. “Não se pode viver sem perdoar, ou, pelo menos, não se pode viver bem, especialmente em família.”

“Todos os dias cometemos erros, uns contra os outros. Devemos corrigir estes erros causados pela nossa fragilidade e pelo nosso egoísmo. Mas o que é preciso fazer imediatamente é curar as feridas que causamos, é recompor as ligações que destruímos na família”, acrescentou.

“Se esperamos demasiado tempo, torna-se tudo mais difícil. Ou seja: não acabar o dia sem pedir desculpa, sem fazer a paz entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs, entre nora e sogra”, afirmou o Papa.

Francisco fez a ligação entre esta lição e o que se passou recentemente no sínodo sobre a família, em Roma, bem como o jubileu da misericórdia, que começa oficialmente em Dezembro.

“No Sínodo vimos que a capacidade de perdoar não é só uma maneira de evitar as divisões em família, mas também um suporte para a sociedade, para que seja menos má e menos cruel. Certamente as famílias cristãs podem fazer muito pela sociedade e pela Igreja. Por isso desejo que durante o Jubileu Extraordinário da Misericórdia as famílias descubram de novo o tesouro do perdão recíproco”, disse o Papa na audiência geral.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • olga
    18 nov, 2015 maputo 09:28
    Eu acho muito pertinente a questao que aqui foi colocada. Quantas familias ficaram destruidas por falta de perdao! Nos os humanos esquecemos o grande ensinamento de jesus que mesmo sentindo a dor na cruz foi capaz de pedir a Deus para nos perdoar. Nos os seres humanos somos vedados a visao de perdoar porque corremos para ver quem tem "razao" esquecemos que Jesus foi pregado na cruz com toda a sua razao e poder ate de impeder o escandalo da cruz. Jesus ensinou nos o perdao como meio a caminho de reconciliacao. Se Deus tivesse considerado o nosso estado pecaminoso quem iria subsistir? Se Deus entregou o seu unico filho para o perdao dos nossos pecados, quem somos nos para julgar os outros pecadores?
  • olga
    15 nov, 2015 maputo 10:24
    Eu acho muito pertinente a questao que aqui foi colocada. Quantas familias ficaram destruidas por falta de perdao! Nos os humanos esquecemos o grande ensinamento de jesus que mesmo sentindo a dor na cruz foi capaz de pedir a Deus para nos perdoar. Nos os seres humanos somos vedados a visao de perdoar porque corremos para ver quem tem "razao" esquecemos que Jesus foi pregado na cruz com toda a sua razao e poder ate de impeder o escandalo da cruz. Jesus ensinou nos o perdao como meio a caminho de reconciliacao. Se Deus tivesse considerado o nosso estado pecaminoso quem iria subsistir? Se Deus entregou o seu unico filho para o perdao dos nossos pecados, quem somos nos para julgar os outros pecadores?
  • Manuel da Costa
    06 nov, 2015 Sydney, Austrália 10:40
    Não é um comentário mas simplesmente um pedido de esclarecimento, que faço aqui, por não ter encontrado outra via para o fazer. Gostaria de ser informado sobre o sucesso de publicação de qualquer comentário que faça, dentro das regras e critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença. Desde já agradecido e com as melhores saudações, Manuel da Costa
  • sa dias
    05 nov, 2015 10:55
    Que o DEUS dos DEUSES, ilumine sempre esta Santo Padre. As suas palavras ditas sentidas vividas são do sal que as familias necessitam para serem verdadeiras familias. Que Deus lhe dei-a muita saude e coragem para continuar que os homens mesmo os que não tem fé o sigam. Obrigado santidade

Destaques V+