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Papa Francisco junta-se ao coro de revolta por atentado em Paris

07 jan, 2015 - 19:47

Outros líderes políticos e religiosos têm condenado o ataque à redacção do jornal satírico Charlie Hebdo, incluindo o xeique David Munir, que aconselha os radicais que não gostam da democracia a emigrar.

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O Papa exprime a sua firme condenação “pelo horrível atentado”, que “semeou a morte, deixou consternada toda a sociedade francesa e perturbou todas as pessoas amantes de paz”.

Um comunicado do Vaticano refere que Francisco “participa, através da oração, no sofrimento dos feridos e das famílias dos mortos.

O Papa exorta todos a opor-se, com todos os meios, à difusão do ódio e todo o tipo de violência física e moral, que destrói a vida humana e viola a dignidade das pessoas e dos povos”. Porque “qualquer que seja a motivação, a violência homicida é sempre abominável e nunca justificável”

O Santo Padre junta assim a sua voz à de vários outros líderes políticos e religiosos de todo o mundo. A Igreja francesa já tinha condenado o ataque e o mesmo têm feito várias associações representativas da comunidade islâmica francesa.

Em Portugal, o xeique David Munir, imã da Mesquita Central de Lisboa, disse que quem não gosta de viver num país livre deve imigrar.

O Imã da Mesquita de Lisboa criticou estes “actos bárbaros de crueldade”, que não são compatíveis com o ambiente de liberdade dos países liberais.

“Se não estão satisfeitos em viver num país liberal, podem emigrar e deixem-nos em paz”, afirmou peremptório.

Na sua opinião, os autores do ataque “utilizam o Islão de forma negativa” e denigrem a “mensagem da tolerância e da paz que ele transmite”.
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