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Falhas no INEM. Montenegro promete plano "muito brevemente"

14 nov, 2024 - 21:16 • Tomás Anjinho Chagas

Primeiro-ministro começou por desvalorizar a questão ao assinalar que “há um país que pulula todos os dias”, mas revelou que o Governo vai apresentar nova estratégia em breve para combater atrasos na emergência médica.

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O Governo prepara-se para apresentar um novo plano para evitar que o país registe novos atrasos no socorro por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que podem ter levado a mais de 10 mortes na última semana - apesar de não haver ainda correlação comprovada entre os atrasos e as fatalidades.

O anúncio foi feito esta quinta-feira à noite pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante um discurso feito na Escola Superior de Educação, em Castelo Branco.

“Há um país que pulula todos os dias, apesar dos problemas no INEM, que são graves e que nós estamos a resolver. Vamos resolver porque vamos apresentar um plano muito brevemente. Estamos empenhadíssimos nisso”, revelou o chefe de Governo.

Mas o primeiro-ministro assegurou que “há um projeto muito maior do que esse”, referindo-se ao projeto de “acreditar no nosso país”.

Ainda assim, e em jeito de resposta ao Presidente da República, que também esta quinta-feira, pediu o apuramento de todas as responsabilidades “doa a quem doer”, Luís Montenegro alinhou-se.

“Como também estamos empenhados em aprofundar, esclarecer e investigar tudo aquilo que possa ter sido o mau funcionamento”, prometeu o primeiro-ministro perante uma plateia de académicos, em Bragança.

Pouco antes, numa inauguração na Escola Agrária de Castelo Branco, que não demorou mais de 30 minutos, Luís Montenegro descerrou a placa que assinala a estreia de um novo auditório e de um novo refeitório. Para as perguntas dos jornalistas, em pressão alta precisamente por causa dos problemas no INEM, não teve disponibilidade. “Não é altura para responder a perguntas”, respondeu Luís Montenegro, lacónico.

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