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INEM

Ventura pede substituição de MAI e ministra da Saúde. "Primeiro-ministro devia pensar se não tem dois ativos tóxicos"

07 nov, 2024 - 17:07 • Filipa Ribeiro

André Ventura acusa a ministra da Saúde de negligência no caso do INEM. Presidente do Chega considera que quando há mortes, os políticos devem assumir as "responsabilidades" e diz que Luís Montenegro tem de "pensar bem" sobre se as ministras da Saúde e da Administração Interna não são "dois ativos tóxicos que têm de ser substituídos".

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Com a crise no INEM e a investigação à morte de uma pessoa na sequência dos atrasos no atendimento, André Ventura acusa a ministra da Saúde de “negligência” sobre o assunto e defende que o primeiro-ministro tem que “pensar bem”, tal como no caso da ministra da Administração Interna, “se não tem dois ativos tóxicos que merecem a substituição”.

Em declarações aos jornalistas, em Loures, o presidente do Chega recorda a situação de Marta Temido e defende que, tal como a antiga ministra da Saúde que se demitiu após a morte de uma grávida, também Ana Paula Martins deve “assumir as responsabilidades” colocando o lugar à disposição.

André Ventura sublinha que as dificuldades no INEM já eram do conhecimento do atual Governo quando tomou posse em março e que depois da demissão do anterior presidente do INEM, em julho, a atual ministra já tinha sido chamada à atenção sobre os problemas e que a reunião desta quinta-feira no Ministério da Saúde já vem “tarde”. Ventura avança que o partido vai acompanhar o pedido de audição da ministra da Saúde na Assembleia da República.

Para o presidente do Chega, Ana Paula Martins tem “tido falha atrás de falha”, que merecem que Luís Montenegro “pense” se a ministra tem condições para continuar em funções. André Ventura considera que com a aproximação do Inverno, a atual ministra da Saúde “não traz tranquilidade” sobre se tudo vai correr bem no Serviço Nacional de Saúde.

OE e a descida de 2% no IRC. Ventura tem “esperança até ao último minuto”

Com o Orçamento do Estado em discussão na especialidade, o presidente do Chega diz que mantém a “esperança até ao último minuto” de que o Governo vai compreender a descida de 2% do IRC.

André Ventura espera que o executivo compreenda que a descida de 1%, negociada com o PS, “não tem impacto na vida dos portugueses”. O presidente do Chega diz que vai esperar “até ao último momento” para que o Governo cumpra a medida apresentada anteriormente no programa.

Ventura em Loures para defender “despejos”

O presidente do Chega reuniu-se esta tarde com os deputados do partido em Loures. Depois das vozes do Partido Socialista que criticaram o presidente da Câmara de Loures, inclusive António Costa, André Ventura não compreende o porquê de “o antigo primeiro –ministro ter vindo em defesa de uma situação que deveria ser de bom senso” e considera que o PS deve “clarificar” a ua posição em relação a Ricardo Leão.

André Ventura garante que o Chega não vai desistir da medida e afirma que o partido tenciona levar a medida “ao país inteiro”.

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