19 out, 2024 - 20:16 • Isabel Pacheco
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“É preciso que haja PSD para além do Governo”. A ideia é defendida por André Pardal que encabeça a uma das listas ao Conselho Nacional do PSD no 42.º congresso do partido, que decorre em Braga.
À Renascença, o antigo deputado mostra-se convencido de que haverá uma exclusão dos nomes governamentais dos órgãos nacionais social-democratas que serão eleitos este domingo e alerta para o perigo do país confundir o partido com o executivo.
“É preciso que, para além do Governo, haja no PSD e pessoas que não façam parte do Governo”, avisou, este sábado, o também, conselheiro nacional social-democrata, garantindo que o “pior que pode acontecer é haver uma confusão entre o que é o partido e o que é o Governo”.
No entanto, o antigo deputado acredita que “vai haver uma mudança de órgãos nacionais no sentido de haver pessoas novas e que não façam parte do Governo, porque o PSD tem de continuar a existir. Tem de continuar a preparar os combates como as autárquicas e as presidenciais”, defendeu.
Tal como em 2022, André Pardal volta a apresentar ao congresso social-democrata uma candidatura ao Conselho Nacional. A ideia, justifica, é “apelar à união e não à unicidade do partido” e participar na estratégia sobre as eleições autárquicas de 2025 e presidenciais em 2026.
“Os próximos dois anos serão de muita atividade política. O Conselho Nacional vai se debruçar sobre essas questões e, também, queremos contribuir para esse debate e decisões”, afirmou André Pardal. “Daí achar que é importante não haver apenas uma corrente, uma lista ao Conselho Nacional”, acrescentou.