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Marcelo pede mobilização coletiva e maior ambição no combate à pobreza

17 out, 2024 - 08:49 • Lusa

Presidente da República considera que é preciso compreender que "a pobreza envolve mais do que a falta de recursos financeiros" e desconstruir "mitos e preconceitos que obstaculizam a ação e promovem a sua invisibilidade".

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, faz esta quinta-feira um apelo à mobilização coletiva para o combate à pobreza e reafirma que é preciso maior ambição nesta matéria, e também mais empatia.

Este apelo consta de uma mensagem publicada no site oficial da Presidência da República, para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, instituído por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992.

"Neste 17 de outubro de 2024, em que ao fenómeno estrutural da pobreza se somam as guerras em curso, as alterações climáticas e as migrações enquanto fatores globais de risco, falar da erradicação da pobreza, realidade que atinge quase dois milhões de compatriotas, implica falar de maior ambição e também de mais empatia", defende o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que é preciso compreender que "a pobreza envolve mais do que a falta de recursos financeiros" e desconstruir "mitos e preconceitos que obstaculizam a ação e promovem a sua invisibilidade".

O Presidente da República refere que "a pobreza promove desigualdades, limita o acesso à educação, à saúde, à cultura, inibe a participação cívica na tomada de decisões" e "tem um alcance que perdura durante gerações".

"Mobilizar Portugal contra esta realidade é afirmar a nossa vontade de a combater com estratégia política e humanista", acrescenta.

A revista CAIS que está à venda neste mês de outubro tem como diretor convidado o chefe de Estado, que escolheu como tema principal desta edição o combate à pobreza e escreveu no editorial que esta é uma realidade que persiste e para a qual "é urgente maior ambição".

Relativamente à Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, com "objetivos mensuráveis até 2030, nomeadamente retirar 660 mil pessoas da situação de pobreza", Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que "exige ação e mobilização social e política, para já não falar de financiamento e coordenação".

A revista CAIS, criada em 1994 pela associação com o mesmo nome, tem como missão contribuir para a melhoria das condições de vida e para a integração das pessoas sem-abrigo e social e economicamente vulneráveis, através da sua capacitação e empregabilidade.

Neste Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza está prevista a participação do Presidente da República numa iniciativa da Comunidade Vida e Paz, instituição particular de solidariedade social (IPSS) católica, criada em 1989, para o apoio a pessoas em situação de sem-abrigo, com sede em Lisboa.

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  • Anastácio Lopes
    17 out, 2024 Lisboa 08:38
    Que moral tem este político enquanto existir se é ele que tem promulgado as leis dos OE que têm empurrado a população que trabalha e pensionista para as pobreza e miséria, sendo por isso corresponsável com as mesmas desde que ocupa o cargo pelo qual é pago pelo erário público português? Não é ele um dos principais responsáveis pelos aumentos das pobreza e miséria no país, por nunca nada ter feito até hoje, para que existisse uma responsável, séria e competente distribuição da riqueza o que nunca fez? De competente não tem nada aquele que quer empurrar para os outros algo de que é responsável direto, para com o sofrimento e penalização dos portugueses por causa dos aumentos diários das pobreza e miséria, pois foi ou não o ainda PR que tem promulgado as leis que impõem a quem trabalha e a pensionistas aumentos na base da percentagem? Alguma vez sugeriu a algum dos governos uma maior equidade na distribuição da riqueza nacional, alguém se lembra? Ao nunca o ter feito não passa de corresponsável direto que algo mais deveria assumir que nunca assumiu, para que quando terminar o seu último mandato, não deixa saudades nenhumas aos portugueses, que vão ficar bem piores do que o que estavam quando ele assumiu o cargo que detém. Onde está o brio profissional, sentido de responsabilidade e vergonha de quem assim prova diariamente aos portugueses o que eles podem esperar deste politico e o que dizer do país assim ficticiamente dirigido, cujos resultados económicos e sociais nos provam.

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