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Susana Peralta e Paulo Macedo entre os 12 economistas convidados para as Conversas em São Bento

14 out, 2024 - 20:17 • Manuela Pires

O primeiro-ministro reúne esta terça-feira, ao pequeno-almoço, economistas para falar sobre a macroeconomia. É o segundo encontro da iniciativa Projetar Portugal – Conversas em São Bento sobre o Futuro do País.

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São na maioria académicos, mas na lista dos 12 economistas que o primeiro-ministro chama esta terça-feira a São Bento para o pequeno-almoço estão também antigos governantes como Paulo Macedo ou António Nogueira Leite. Luís Montenegro convidou também Susana Peralta, professora associada na Nova SBE, especialista em economia política e comentadora em vários órgãos de comunicação social.

A economista tem sido muito crítica em relação à proposta de IRS Jovem de Luís Montenegro. Ainda na semana passada, Susana Peralta escreveu num artigo de opinião do jornal "Público" que “a proposta atual é menos má que o original”, mas contesta a estratégia seguida.

“Os dois maiores partidos querem fazer-nos engolir uma medida de eficácia duvidosa e eticamente problemática, sem nos terem apresentado um estudo acerca da eficácia da sua primeira encarnação. Assim se faz política pública em Portugal”, escreve Susana Peralta sobre o IRS Jovem.

Duas semanas depois de ter recebido personalidades da área da cultura, o primeiro-ministro escolhe a macroeconomia para a conversa, numa altura em que o Governo não tem qualquer garantia que o Orçamento do Estado para o próximo ano vai ser viabilizado.

Entre os académicos estão personalidades ligadas ao PSD, como Óscar Afonso, que foi eleito deputado das últimas eleições legislativas, mas que acabou por nunca assumir o mandato para continuar na direção da Faculdade de Economia do Porto.

O primeiro-ministro chamou também o economista Pedro Brinca, o investigador associado da Nova SBE, autor de um estudo sobre o impacto do IRC na economia portuguesa, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, em conjunto com Paulo Núncio.

Na lista estão ainda Paulo Macedo, o presidente da Caixa Geral de Depósitos e ex-ministro da Saúde; Cristina Casalinho, administradora executiva na Fundação Gulbenkian; Vitor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos; e João Moreira Rato, presidente Instituto Português de Corporate Governance.

Os economistas Isabel Horta Correia, do Banco de Portugal; Ricardo Reis, da London School of Economics; Joana Silva, do Banco Mundial; e João Jalles, do ISEG são outras personalidades que se juntam esta terça-feira de manhã ao primeiro-ministro, ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e ao ministro da Economia, Pedro Reis nas Conversas em São Bento.

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  • Anastácio Lopes
    15 out, 2024 Lisboa 08:03
    Com tantos economistas que o país parece ter, qual será o primeiro a contribuir para a redução e pobreza no país, propondo aumentar mais quem menos ganha e aumentar menos quem mais ganha? Não basta desenvolvimento e crescimento do país se a população continuar cada vez mais pobre, por uma incompetente distribuição da riqueza como todos e cada um dos políticos e sindicatos propuseram e fizeram até hoje, mas sim uma maior e melhor distribuição da riqueza que se produz no país, não ir toda para uma minoria e o restante do povo ficar apenas e só com migalhas, realidade esta que nos trouxe até aos dias di hoje como sendo país da UE com menores rendimentos per capitas em pleno século XXI, o que deveria envergonhar políticos e sindicatos se houvesse vergonha, o que há décadas que não existe em Portugal. Senhoras e senhores economistas portugueses, pela primeira vez na vida, proponham que se pare de impor a quem trabalha e aos pensionistas aumentos na base da percentagem, pois como têm o dever de saber, este tipo de aumentos anuais, apenas faz crescer a miséria e a pobreza em vez de a reduzir, motivo prelo qual o país e o seu povo precisam e agradecem é que existam decisões, propostas e medidas que pelo menos faça alguma equidade na distribuição da riqueza gerada no país, o que nunca aconteceu, pois um KG de bananas custa o mesmo para ricos e para pobres e não custa mais a ricos do que custa aos pobres como parece a quem propõem e aplica aumentos anuais na base da percentagem.

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