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Pedro Nuno: PS "quer continuar a ser a primeira força política"

13 out, 2024 - 23:41 • Lusa

O líder socialista acusou Carlos Moedas de ser um autarca fraco e de não deixar marca na capital.

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O secretário-geral do PS afirmou este domingo que o partido "quer continuar a ser a primeira força política autárquica do país" e acusou Carlos Moedas de ser um autarca fraco e de não ter deixado "nenhuma marca" na capital.

"As autárquicas são o momento alto da nossa democracia, da democracia local. O PS é a principal força política autárquica do país e, daqui a um ano, nós queremos continuar a ser a primeira força política autárquica do país", declarou Pedro Nuno Santos num discurso no Congresso Federativo da Área Urbana de Lisboa (FAUL), que decorreu hoje no Centro de Congressos do Estoril.

O secretário-geral do PS disse que "não é por acaso" que o seu partido é a primeira força política autárquica, frisando que "os socialistas sabem que a melhor forma de governarem, de gerirem uma freguesia ou uma autarquia, é estando com o povo, sentindo o povo".

"É por isso que o PS é a principal força política autárquica", disse, para, logo de seguida, abordar a situação na Câmara Municipal de Lisboa e deixar duras críticas ao seu autarca, Carlos Moedas. .

"Seis meses chegam-nos para avaliarmos um Governo. O que diremos nós de três, quatro anos em Lisboa para nós percebermos o fraco presidente de Câmara que infelizmente a capital do país tem?", questionou.

O líder socialista defendeu que "nunca foi a comunicação, a forma como se comunica, o acesso, que fez um bom presidente de câmara", contrapondo que é preciso serem "homens e mulheres de concretização, capazes de fazer, de mostrar obra".

Pedro Nuno Santos salientou que, em Lisboa, os socialistas sabem isso sabem porque, recentemente, lideraram a autarquia, pedindo que se compara, por exemplo, a situação atual a nível de higiene urbano com a que existia durante o mandato de Fernando Medina.

Vejam "a diferença numa capital que devia ser um exemplo de higiene e é uma vergonha para todos nós, para os lisboetas em particular. Eu tenho dificuldade em compreender o autoconvencimento do presidente da Câmara Municipal d Lisboa porque ele, se sair à rua, não pode estar orgulhoso do seu trabalho", afirmou.

O secretário-geral do PS considerou que Lisboa é "uma cidade com problemas graves de higiene urbana, uma cidade intransitável" e acrescentou que Moedas "não conseguiu deixar uma marca, não tem uma visão nem um futuro para a cidade".

"E o que tem para apresentar? Tem para apresentar algumas coisas, tem. Não foi foram lançadas por ele. Todas as casas, todas, que foram entregues na cidade de Lisboa, nenhuma é da sua responsabilidade. É do PS, é de António Costa, é de Fernando Medina, é do PS", afirmou.

Pedro Nuno Santos disse que o PS tem uma "grande missão pela frente", pedindo para se trabalhar com as estruturas, com os militantes, com as secções e concelhias, para se ganhar freguesias e municípios e fazer de Portugal "um grande país".

Num discurso antes de Pedro Nuno Santos, o presidente da FAUL, Ricardo Leão, tinha afirmado que o "primeiro grande objetivo" da federação é "vencer as eleições autárquicas de 2025, mantendo a maioria dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML)".

"O PS já governa sete dos 11 concelhos da AML, e é nossa ambição reforçar esta posição, consolidando a confiança que os cidadãos depositaram em nós", disse o também presidente da Câmara Municipal de Loures.

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  • Anastácio Lopes
    14 out, 2024 Lisboa 08:49
    Não basta querer não, é preciso sabê-lo e merecê-lo que é algo que este político nunca mereceu, veja-se como ele deixou a habitação depois de a tutelar por exemplo. Este é apenas e só mais um exemplo de que qualquer um pode ser político apesar de serem muito poucos os que sabem sê-lo e provam estar à altura das necessidades do povo e do país, por estas e outras razões existe cada vez mais descrédito dos partidos e dos que os fingem dirigir, pois nunca nos deram prova alguma de estarem à altura das necessidades do povo e do país. Por assim ser apesar de não o dever ser, recordo que este político, tal como nada fez para não ser como é corresponsável pela crise habitacional que existe no país, viu, ouviu e nada assumiu para reparar os homicídios profissionais de trabalhadores DEFICIENTES e LICENCIADOS, os quais ainda hoje existem, inclusive no Ministério que aquele tutelou, o que leva a perguntar estas vítimas de um sistema que não funciona há muito, para que serve o voto em alguém que nos ignorou e que só se lembra que existimos quando do nosso voto precisa?

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