Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Fernando Medina avisa que "probabilidade de termos um défice em 2025 é significativa”

11 out, 2024 - 19:09 • Sandra Afonso , Arsénio Reis

Apesar das críticas ao Orçamento do Estado, Medina apoia a viabilização do documento por via da abstenção do PS. O último ministro das Finanças de António Costa é o entrevistado desta semana no programa Dúvidas Públicas da Renascença.

A+ / A-

A probabilidade de Portugal ter um défice em 2025 “é significativa”: eis o prognóstico de Fernando Medina.

Em entrevista à Renascença, o ex-ministro das Finanças deixa várias críticas ao Orçamento do Estado apresentado, na quinta-feira, pelo Governo da AD. O economista coloca em causa o cenário macroeconómico e até admite que, em vez de um excedente, podemos terminar o próximo ano com as contas negativas.

O OE é despesista, defende, um alerta que também já tinha sido deixado esta semana pelo governador do Banco de Portugal.

“Partilho o alerta do Mário Centeno. Este modo de funcionamento de, no fundo, achar que se governa simplesmente pela atribuição de dinheiro a tudo e a todos, mesmo até perante áreas da nossa vida pública que não reivindicaram da sua necessidade, e tivemos alguns casos nessa situação, parece-me uma estratégia que tem de ser corrigida rapidamente”, diz.

E depois acrescenta: “Se não teremos obviamente sérias dificuldades na execução do OE 2025, arrisco aqui um prognóstico: a probabilidade de termos um défice orçamental já em 2025 é significativa.”

Apesar das críticas ao Orçamento do Estado, Medina apoia a viabilização do documento por via da abstenção do PS.

O último ministro das Finanças de António Costa é o entrevistado desta semana no programa Dúvidas Públicas da Renascença.

Pode ouvir a entrevista na íntegra este sábado, a partir do meio-dia, e que fica depois disponível online e em podcast.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+