02 out, 2024 - 14:13 • Lusa
O ministro da Defesa Nacional disse hoje aos militares na base romena de Caracal que não estão nesta missão da NATO apenas para treinar mas também para atuar se as circunstâncias o exigirem.
"O estado de prontidão, o nível de preparação e os equipamentos desta força destacada demonstram bem que não estão aqui apenas para treinar. Estão aqui para atuar, se as circunstâncias assim o exigirem, e em defesa de um bem maior", declarou.
Discursando perante os 225 militares que integram missões da NATO na Roménia, comandados pelo tenente-coronel Simão Sousa, Nuno Melo frisou que esta Força Nacional "é a primeira linha de defesa" das liberdades e reafirmou o compromisso de Portugal para com a NATO.
"Aqui, à nossa escala, estamos a assegurar a capacidade dissuasória e defensiva da NATO, perante acções de provocação que testam diariamente a coesão e unidade dos Aliados e das democracias, e que exigem a prontidão permanente das forças aliadas", disse. .
Nuno Melo referiu-se ao "contexto geopolítico de grandes tensões" que "opõem as democracias às opressões", Nuno Melo enalteceu a ação da força portuguesa que, sediada em Caracal, Craiova, participam em exercícios e treinos com as forças da Roménia e da Macedónia do Norte, no quadro da NATO.
Também discursando perante as forças em parada, o general romeno Dragos Lacob, afirmou que "Moscovo representa uma ameaça à segurança" e advertiu para "campanhas de desinformação e acções provocatórias" da Rússia, país que invadiu a Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022. .
O general, comandante das forças romenas, elogiou o papel dos "irmãos de armas" portugueses que disse demonstrarem "forte empenho e determinação" nas missões comuns.
Portugal tem empenhados na Roménia, em missões da NATO, 225 militares, dos quais 221 pertencem à Companhia de Atiradores Mecanizada, e quatro em estruturas de comando da NATO neste país. .
Antes, dirigindo-se em inglês aos militares da base de Caracala, portugueses, romenos e da Macedónia do Norte, Nuno Melo condenou a "brutal agressão de Putin" e manifestou solidariedade para com o povo ucraniano que "continuam a resistir bravamente".