Governo disponível "até ao último minuto" tem PS como parceiro preferencial

02 out, 2024 - 19:53 • Filipa Ribeiro

Ministro da Presidência afirma que o Governo está disponível para todas as reuniões, e assume que há um parceiro preferencial, a quem vai ser apresentada uma proposta irrecusável.

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Na véspera de uma nova reunião entre primero-ministro e Pedro Nuno Santos, o ministro da Presidência garante que o executivo "fará todas as reuniões, até ao ultimo minuto, para conseguir o que interessa ao pais, que é ter um Orçamento aprovado".

Na conferência de imprensa, após a reunião de Conselho de Ministros desta quarta-feira, António Leitão Amaro assumiu que o PS é o parceiro preferencial. "O nosso foco é o diálogo com o partido que está aberto a dialogar, que apresentou a sua visão e a quem vamos apresentar uma proposta irrecusável", disse.

O ministro garante ainda que "não estão previstas reuniões com outras forças partidárias" que "se autoexcluíram explicitamente ou pela sua atitude", diz Leitão Amaro.

No momento em que o elefante no meio da sala continua a ser as propostas do Governo de IRC e IRS Jovem, o FMI criticou as medidas. Facto que o ministro da Presidência desvaloriza afirmando que as correções propostas "não vai fazer alterar as propostas" que o governo tem.

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Sobre a manifestação desta quarta-feira de sapadores bombeiros, o ministro da Presidência alinhou-se com as palavras da ministra da Administração Interna, e recordou que os sapadores são funcionários das autarquias.

No entanto, Leitão Amaro deixou críticas à politização do protesto. "Nada serve e nada conta a instrumentalização politica de aspirações legítimas de grupos profissionais", começou por dizer o ministro, que considera que "a instrumentalização, a agitação e o aproveitamento de alguns não serve para nada". Para Leitão Amaro, a maneira de resolver os problemas do país "é com diálogo à mesa, com compromisso e com lealdade".

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Anastácio Lopes
03 out, 2024 Lisboa 13:12
Com os dirigentes do PS e PSD simpatizam tanto um com o outro! Qual dos dois irá vergar para que o OE/25 seja aprovado? Será que o povo e o país alguma vez lhes solicitou este suposto espetáculo político apenas e só para aparecerem na TV? Por aqui se vê o que ambos têm ou nunca tiveram de sentido de responsabilidade para assumirem decisões políticas para vários anos, começando desde logo pelo ainda suposto aeroporto, que continua a aguardar decisão de quem para isso pediu o voto aos portugueses. O que dizer da politica e investimentos na construção de habitação a preços acessíveis? será que não seria uma decisão estrutural a longo prazo para merecer um acordo entre ambos para que deixem de entreter o país e o povo e tomem as decisões que o país precisa e o povo necessita? Se nem para um simples OE chegam a um acordo, como poderão alguma vez chegarem a acordo para investimentos a médio e longo prazo? Nunca o país precisou de políticos que assim se comportam e muito menos o povo que há quatro décadas aguarda o desenvolvimento do país e da sociedade e não o alastrar das pobreza e miséria como imagem de marca do que estes pseudo políticos nos provam saber fazer diariamente.