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Maria Luis Albuquerque "é a candidata de Portugal" a comissária europeia

28 ago, 2024 - 20:49 • Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que apenas foi "informado e não consultado" desta escolha do Governo,

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quarta-feira que Maria Luís Albuquerque passou a ser a candidata de Portugal a comissária europeia a partir do momento em que foi escolhida pelo Governo.

"A competência nesta matéria é do Governo. Foi o Governo a decidir. Hoje, o senhor primeiro-ministro informou-me, de manhã, da proposta que iria apresentar ao Governo e que depois apresentaria aos portugueses. A partir do momento em que é apresentada [Maria Luís Albuquerque] é a candidata de Portugal", disse o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou ainda que nesta escolha do Governo, apenas foi "informado e não consultado".

O Presente da Republica disse ainda não que não comenta as posições dos partidos, justificando que, "como em tudo na vida, há quem concorde e quem discorde", mas não tem de se pronunciar.

O chefe de Estado falava aos jornalistas Miranda do Douro, no distrito da Bragança, à margem do "Summer CEmp", a escola de verão da Representação da Comissão Europeia em Portugal, que decorre nesta cidade transmontana até sábado.

Maria Luís Albuquerque, 56 anos, foi ministra de Estado e das Finanças durante o período em que Portugal estava sob assistência financeira da "troika", sucedendo a Vítor Gaspar em julho de 2013 e mantendo-se até final do executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

No PSD, foi vice-presidente durante a liderança de Passos Coelho e cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo PSD em Setúbal em 2011 e 2015.

Atualmente é membro do Conselho Nacional do PSD - segundo nome da lista da direção de Luís Montenegro, logo a seguir a Carlos Moedas -, e membro do Conselho de Supervisão da subsidiária europeia da empresa norte-americana Morgan Stanley.

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  • Anastácio Lopes
    29 ago, 2024 Lisboa 08:08
    Até onde chega a arrogância e a prepotência de Luís Montenegro. A filosofia do eu quero, mando e posso, impondo o nome que quis para Comissária Europeia sem ter ouvido nenhum partido da oposição é bem aquilo que merece que a oposição que ignorou neste caso, lhe faça o mesmo quando da discussão e votação do OE, pois quem com ferros mata com ferros merece morrer, e depois não venha dizer que não o deixam governar como já o fez no passado recente. Mal de um país e de um povo que teima em ter a dirigir um Governo, alguém com as características que são dispensáveis, pois onde está o sentido construtivo de alguém que apenas e só conhece a oposição quando dos votos dela precisa? Jamais será com posturas como estas que apenas e só qualificam quem as assume, que alguma vez se farão os acordos de que o país há muito precisa, para os investimentos estruturais que teimam em não existirem, apenas e só porque estes políticos de hoje, continuam a preocuparem-se única e exclusivamente com as suas carreiras políticas e as das suas amigas e amigos e nunca com as necessidades do país e dos cidadãos. Será assim que se governa algum país nalgum canto do mundo, mesmo que esse canto se chame Portugal?

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