26 ago, 2024 - 12:51 • Lusa
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, agradeceu a prontidão da Proteção Civil e das autoridades no acompanhamento do sismo que ocorreu esta segunda-feira ao largo de Sines e destacou "a serenidade da reação do povo português".
"Agradeço a prontidão da Proteção Civil e autoridades no acompanhamento do sismo ocorrido ao largo de Sines. Realço a serenidade da reação do povo português. Sem alarmismos, continuaremos a trabalhar na prevenção e capacidade de reação para garantir a segurança de todos", escreveu Luís Montenegro, numa reação divulgada na rede social X, numa altura em que goza alguns dias de férias, no Brasil.
O sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado às 5h11 e teve epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, não causou danos pessoais ou materiais até ao momento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também já enalteceu hoje a capacidade de resposta "muito rápida" das autoridades e a "muito boa coordenação entre o Governo e a Proteção Civil" referindo que "funcionou aquilo que devia ter funcionado" na resposta ao sismo.
Agradeço a prontidão da @ProtecaoCivil e autoridades no acompanhamento do sismo ocorrido ao largo de Sines. Realço a serenidade da reação do povo português. Sem alarmismos, continuaremos a trabalhar na prevenção e capacidade de reação para garantir a segurança de todos.
— Luís Montenegro (@LMontenegropm) August 26, 2024
Em declarações aos jornalistas após um encontro com Paulo Rangel - primeiro-ministro em exercício durante as férias de Luís Montenegro - no Palácio de Belém, Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa detalhou que a capacidade de resposta da Proteção Civil "só não foi mais rápida porque havia que validar as informações" entre as 5h11 e as 5h50.
Paulo Rangel considerou que o sismo foi um teste real às capacidades de resposta no caso de uma catástrofe, destacando também a necessidade de se falar em estratégias de prevenção.
"Aproveitamos a reunião (...) para olhar para isto como um teste real à nossa capacidade de reposta no caso de uma catástrofe real", afirmou Paulo Rangel em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro em exercício considerou que o abalo sísmico permitiu verificar como os "meios estão ou não em prontidão".