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Congresso do PSD

Montenegro prefere militante do PSD para corrida a Belém em 2026

26 ago, 2024 - 16:55 • Tomás Anjinho Chagas

Atual primeiro-ministro é candidato único à liderança do PSD e assume que quer um militante do partido para concorrer às eleições presidenciais em 2026. Sobre autárquicas estabelece a vitória como meta.

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Em contagem decrescente para o congresso do PSD, que vai decorrer em Braga, em setembro, Luís Montenegro assume que quer um militante do partido para concorrer às eleições presidenciais de 2026.

A intenção surge expressa na moção de estratégia global "Acreditar Portugal", encabeçada por Luís Montenegro, candidato único que deve renovar a sua liderança no PSD por mais dois anos, no cargo que ocupa desde 2022.

No documento, enviado às redações esta segunda-feira, pode ler-se que o atual primeiro-ministro pretende esperar por "disponibilidades eventuais de militantes do partido" para escolher o seu candidato para a corrida a Belém, afastando assim a possibilidade de apoiar um independente em 2026, como Paulo Portas, por exemplo.

Os nomes de Luís Marques Mendes, que até já admitiu que pode vir a ser candidato, Pedro Passos Coelho e até Leonor Beleza, sugerida pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, em entrevista ao Expresso a semana passada, têm sido colocados na rota de Belém.

Em jeito de aviso, a candidatura de Montenegro lembra que "sempre defendeu" que as candidaturas "não devem nascer de partidos", mas assinala que o PSD pode apoiar e "até estimular" algum candidato a avançar.

Além disso, assinala que os últimos presidentes da República têm sido antigos líderes do PSD e explicita os nomes de Marcelo Rebelo de Sousa e Cavaco Silva, o atual e o anterior Chefe de Estado.

Para assinalar o perfil que pretende, Luís Montenegro quer alguém apoiado pelo PSD, mas "necessariamente abrangente e merecedora da confiança de eleitores de outras áreas políticas", indicando que o partido vai seguir a forma vencedora de escolher uma figura moderada para voltar a vencer as presidenciais em 2026.

Sobre um desafio mais imediato, mas que ainda assim é para o próximo ano, a candidatura de Luís Montenegro assume que quer vencer no próximo ano e assim conquistar a Associação Nacional de Municípios (AMNP).

Para as autárquicas, o PSD terá alguns desafios, como manter a Câmara de Lisboa, conquistar a Câmara do Porto, lugar que será deixado vago por Rui Moreira, e encontrar substitutos para candidatar a Cascais e Braga, onde os autarcas já não podem recandidatar-se por terem atingido o limite de mandatos.

Comentários
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  • Anastácio Lopes
    27 ago, 2024 Lisboa 15:00
    Será que as preocupações do PM deixaram de ser as necessidades do país, se algum dia as foram, para ser o suposto candidato presidencial? Assim se vê a preocupação do mesmo com as necessidades dos portugueses, seja no acesso à saúde, a uma habitação digna, e o que dizer do que continua por fazer pelo próprio para minimizar a pobreza em Portugal? Será que a pobreza se combate alguma vez com subsídios de ocasião, como até aqui, aqueles que só existem ano sim ano não? Sugiro ao PM para pôr a mão na consciência, e que faça o que há muito deveria ter feito, para que os trabalhadores DEFICIENTES LICENCIADOS, deixem de ser impedidos de ingressarem na carreira de Técnico Superior o que até hoje, não foram porque o própri Estado os continua a impedir diariamente. Em face de tamanhas ilegalidades, imoralidades e desonestidades intelectuais existentes no país, como pode o PM estar a gozar férias sem nada assumir para não ser, como sempre foi, responsável pelas mesmas e pelas vítimas que as mesmas provocam, em particular os trabalhadores LICENCIADOS e DEFICIENTES. Até quando senhor PM, teremos os deficientes de sermos vítimas das suas políticas e vermos as nossas carreiras profissionais queimadas e deixadas queimar pelo seu alegado Governo? Foi para isto que nos pediu o voto e o país subscreveu a Declaração Universal dos Direitos Humanos que nunca respeitou?
  • ze
    27 ago, 2024 aldeia 07:02
    A pessoa melhor preparada seria Pedro Passos Coelho.

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