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Montenegro critica herança socialista. "O ponto de partida era muito mau" na Saúde

08 ago, 2024 - 19:12 • Ricardo Vieira

O primeiro-ministro garante que, "com responsabilidade", o Governo vai "cumprir os objetivos que estão traçados". "Definimos prioridades e estamos a cumpri-las", sublinhou Luís Montenegro ao lado do Presidente da República, durante uma visita ao Hospital de Santa Maria.

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O primeiro-ministro quebrou esta quinta-feira o silêncio sobre os problemas nas urgências para criticar herança socialista. Luís Montenegro defendeu que o Governo está a cumprir as metas do plano de emergência para a saúde mas admitiu que “seria irresponsável e irrealista dizer que as urgências estão a funcionar bem”.

"O ponto de partida era muito mau" no Serviço Nacional de Saúde (SNS) referiu Luís Montenegro, durante uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa

O primeiro-ministro foi acompanhado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirma que o Governo vai continuar a cumprir o plano e criticou a herança deixada pelo anterior Governo no Serviço Nacional de Saúde.

"Está a ser tão difícil quanto aquilo que nós esperávamos, porque a situação era de facto muitíssimo má. O ponto de partida era muito mau", declarou Luís Montenegro.

O primeiro-ministro garante que, "com responsabilidade", o seu Governo vai "cumprir os objetivos que estão traçados". "Definimos prioridades e estamos a cumpri-las", sublinha.

Durante a visita desta quinta-feira ao Hospital de Santa Maria, a ministra da Saúde garantiu que o Plano de Emergência para o SNS está em marcha: "Só por desconhecimento ou má-fé podem dizer que não existem ou que não estão a ser implementadas no tempo e modos previstos".

Ana Paula Martins afirma que a Linha SNS Grávida está a ser "um sucesso" e defende que "com este Governo as grávidas deixaram de andar a bater à porta das maternidades ou colocadas numa ambulância a procura de uma maternidade aberta".

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  • Luiz
    09 ago, 2024 SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS 10:52
    Podia não ser bom, mas com com o teu governo piora dia após dia, sempre a direita foi contra o SNS e continua na tarefa do quanto pior, melhor para os privados.
  • Anastácio José Marti
    09 ago, 2024 Lisboa 07:58
    Trata-se, mais uma vez, de desculpas para justificar o injustificável, por parte de um político que apenas soube iludir a população e nunca soube, resolver o problema que existe na saúde e não só. Ora é ou não verdade que quando este político de ocasião, o que o é ano sim ano não, já conhecia o mísero estado em que se encontrava a saúde quando se candidatou? Mas apesar de saber não deixou de mentir aos portugueses que em dois meses resolveria tal problema, o que não só não fez como agravou um problema já de si sem solução à vista, em nada satisfazendo as necessidades dos milhares de portugueses que continuam sem Médico de família atribuído. São estas as formas de dignificar a política e os políticos por parte de quem assim se comporta? Onde estão as competência, responsabilidade e honestidade intelectual de quem assim se comporta em nome do PSD, e do país? Os portugueses estão fartos de serem entretidos por políticos que apenas e só os usam em sem proveito, para manterem os tachos, panelas e frigideiras políticas em seu proveito e nunca em proveito do povo ou do país. Até quando portuguesas e portugueses?
  • Joaquim Correto
    08 ago, 2024 Paços 21:19
    O que interessou foi enganar os portugueses dizendo que resolvia muitos dos problemas do SNS em 60 dias, agora a culpa é do anterior governo! O pior de tudo vai ver a triste figura do presidente de republica ao estar ali 20 minutos a fazer de emplastro, mais parecia o jogo do "onde está o wally"!

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