25 jul, 2024 - 18:24 • Susana Madureira Martins , Diogo Camilo
O secretário-geral do PS diz que as medidas aprovadas pelo PS custam “muito menos” que as propostas aprovadas pelo Governo. A estas contas, Pedro Nuno Santos retira a redução do IRS, alegando que, para todos os efeitos, foi o Governo que apresentou a proposta inicial.
“Estamos a falar das SCUT’s, da redução do IVA da eletricidade, das deduções das rendas em sede de IRS e do apoio ao alojamento estudantil. A redução do IRS foi uma iniciativa do Governo, não foi nossa”, afirmou aos jornalistas, após uma reunião com o Livre na sede nacional do partido, em Lisboa.
Para Pedro Nuno Santos, o projeto de lei da redução do IRS - que foi promulgado esta terça-feira pelo Presidente da República - foi apresentado para corrigir aquilo que os socialistas consideram uma “situação profundamente injusta”.
Pedro Nuno Santos reforça que "existe disponibilid(...)
Perante avisos do primeiro-ministro, sobre as consequências orçamentais das medidas das oposições, o líder do PS garante que as propostas aprovadas pelo PS não chegam aos 300 milhões de euros.
“As medidas que o PS apresentou na AR não chegam aos 300 milhões de euros por ano. E é muito importante que tenhamos consciência disso, porque as medidas que o Governo já apresentou e anunciou - as que têm impacto conhecido - totalizam já 2,9 mil milhões de euros, dez vezes mais que as que foram apresentadas pelo PS”, afirmou.
Questionado sobre se o Governo deve aplicar já a descida do IRS promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Nuno Santos recordou que a iniciativa "tem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025, para que não haja violação da norma travão", atirando que “só não haverá redução do IRS em 2024 se o Governo português não quiser".