Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

PS quer descida do IRS ainda este ano

23 jul, 2024 - 20:23 • Lusa

"Não estamos a falar de Orçamento do Estado e nós não fazemos leituras nas entrelinhas daquilo que é escrito pelo senhor Presidente da República”, afirma Pedro Nuno Santos.

A+ / A-

O secretário-geral do PS avisa que a promulgação de diplomas do parlamento aprovados pela oposição “nada tem que ver” com as negociações do Orçamento do Estado para 2025, separando as duas questões. Pedro Nuno Santos quer que a descida do IRS entre em vigor ainda este ano.

“Tenho ouvido muitas análises, mas eu lamento. Aquilo que aconteceu foi a promulgação de diplomas aprovados pela Assembleia da República. Não estamos a falar de Orçamento do Estado e nós não fazemos leituras nas entrelinhas daquilo que é escrito pelo senhor Presidente da República”, respondeu o líder do PS aos jornalistas após ser conhecido que Marcelo Rebelo de Sousa deu luz verde a diplomas aprovados no parlamento contra a vontade de PSD/CDS-PP.

Segundo Pedro Nuno Santos, esses diplomas promulgados “deverão entrar em vigor e isso nada tem que ver com o Orçamento do Estado” para 2025.

“Para nós, a aprovação destes diplomas pelo parlamento, no quadro do trabalho e das competências conferidas pela Constituição, nada têm que ver com a negociação orçamental”, enfatizou.

De acordo com o líder do PS, quando se avança para a negociação do OE2025 “esta matéria está decidida” e portanto são questões que para os socialistas “estão separadas”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta terça-feira sete diplomas do Parlamento, entre os quais a descida do IRS e o fim das portagens nas ex-SCUT aprovadas pela oposição.

A informação foi avançada em comunicado divulgado no site da Presidência da República, no qual Marcelo Rebelo de Sousa faz um aviso para a importância do debate e aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano, a fim de acomodar estas medidas.

"Todos os diplomas terão de encontrar cobertura no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), a fim de poderem ser executados, não sendo, por isso, irrelevantes para contribuir para o debate e aprovação do Orçamento para o próximo ano. Deste modo contribuindo também para a estabilidade financeira, económica e política do nosso País", afirma o chefe de Estado.

O primeiro-ministro respeita a decisão do Presidente da República e pediu ao PS e Chega uma clarificação sobre o momento de aplicação do diploma que baixa as taxas do IRS.

Em declarações aos jornalistas, em Luanda, antes de uma receção à comunidade portuguesa, Luís Montenegro não esclareceu se o Governo irá já alterar as tabelas do IRS de modo a que a baixa aprovada no parlamento tenha efeitos ainda este ano.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+