17 jul, 2024 - 11:54 • Pedro Mesquita
“Tudo ponderado, eu penso que ela [Ursula Von der Leyen] deu provas e merece ser reeleita”.
Quase de regresso a Portugal a, ainda, Comissária europeia para a Coesão e Reformas dá nota positiva ao desempenho da presidente da Comissão, no primeiro mandato. Prova superada, mas não isenta de reparos na avaliação de Elisa Ferreira.
Vamos por partes: A favor de Von der Leyen, na leitura de Elisa Ferreira, joga a coragem demonstrada em momentos críticos, com especial destaque - na leitura de Elisa Ferreira – para a distribuição de vacinas, durante a Covid-19, e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No outro prato da balança, Elisa Ferreira coloca os aspetos que classifica de menos positivos, na liderança de Úrsula: “A gestão quotidiana era extremamente centralizada e houve a ida a Israel que não caiu bem”.
Seja como for, acrescenta a Comissária Europeia: “Tudo ponderado, acho que ela deu provas e merece ser reeleita”.
Acho que teve um comportamento bastante corajoso e bastante pró-europeísta em momentos absolutamente críticos e que não eram antecipáveis na Europa. Não esteve totalmente bem. Acho que houve aspetos que correram menos bem. Agora tudo ponderado, eu penso que de facto ela deu provas e acho que merece ser reeleita.
Elisa Ferreira espera que Úrsula Von der Leyen seja reeleita, e se há conselho que deixa ao próximo presidente da Comissão Europeia é que proteja a política de coesão…caso contrário, avisa, “a Europa fragmenta-se”.
A política de coesão tem de ser protegida porque senão a Europa fragmenta-se. Se olharmos para Portugal, vemos o que Portugal mudou com os Fundos Estruturais. Agora é preciso que o valor acrescentado deste apoio seja tornado visível e que, de facto, se receba os fundos naquela perspetiva de no futuro, não se precisar deles.
Para que Úrsula possa avançar para um segundo mandato, é preciso que esta quinta-feira o seu nome seja aprovado pela maioria dos eurodeputados em Estrasburgo. A questão é que, apesar do seu nome ter resultado de um acordo entre o seu PPE, Socialistas e Democratas e Liberais, a palavra final é do Parlamento Europeu, e convém recordar que o voto é secreto.
Ou seja, a eleição não está garantida, apesar do seu nome ter sido negociado num pacote de “Top Jobs europeus, que incluía a eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu. Costa já foi eleito, Úrsula ainda não…e o antigo primeiro-ministro português fez questão de vir a Estrasburgo manifestar o seu apoio à recondução da presidente da Comissão.
Disse-o aos jornalistas, e terá dito à porta fechada numa reunião que teve ontem com a sua familia política, o grupo S&D (Socialistas e Democratas).
“O sinal politico está dado”, mas é tudo o que Costa pode fazer…“cumpriu a sua parte”, explica Elisa Ferreira. A ainda Comissária Europeia sublinha, contudo, que “Ele não pode determinar os votos do parlamento, numa eleição que, ainda por cima, é por voto secreto”:
Ele não pode determinar os votos do Parlamento e, digamos, o sinal político está dado. Portanto, acho que ele está a fazer bem... Cumpriu a sua parte.
A política de coesão tem de ser protegida porque senão a Europa fragmenta-se. Se olharmos para Portugal, vemos o que Portugal mudou com os Fundos Estruturais. Agora é preciso que o valor acrescentado deste apoio seja tornado visível e que, de facto, se receba os fundos naquela perspetiva de no futuro, não se precisar deles.
Para que Úrsula possa avançar para um segundo mandato, é preciso que esta quinta-feira o seu nome seja aprovado pela maioria dos eurodeputados em Estrasburgo. A questão é que, apesar do seu nome ter resultado de um acordo entre o seu PPE, Socialistas e Democratas e Liberais, a palavra final é do Parlamento Europeu, e convém recordar que o voto é secreto.
Ou seja, a eleição não está garantida, apesar do seu nome ter sido negociado num pacote de “Top Jobs europeus, que incluía a eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu. Costa já foi eleito, Úrsula ainda não…e o antigo primeiro-ministro português fez questão de vir a Estrasburgo manifestar o seu apoio à recondução da presidente da Comissão.
Disse-o aos jornalistas, e terá dito à porta fechada numa reunião que teve ontem com a sua familia política, o grupo S&D (Socialistas e Democratas).
“O sinal politico está dado”, mas é tudo o que Costa pode fazer…“cumpriu a sua parte”, explica Elisa Ferreira. A ainda Comissária Europeia sublinha, contudo, que “Ele não pode determinar os votos do parlamento, numa eleição que, ainda por cima, é por voto secreto”:
Ele não pode determinar os votos do Parlamento e, digamos, o sinal político está dado. Portanto, acho que ele está a fazer bem... Cumpriu a sua parte.
[Notícia atualizada às 14h25 de 17 de julho de 2024]