Rui Rocha recusa tirar ilações e realça moção da oposição "amplamente derrotada"

Depois de chumbadas as duas propostas de alterações aos estatutos no primeiro dia da VIII Convenção Nacional da Iniciativa Liberal, o presidente do partido diz que “não há ilações a tirar”.

“Não creio que de uma discussão estatutária haja conclusões a tirar, seja do ponto de vista da direção ou dos pretendentes à condução do partido", disse Rui Rocha à chegada para o segundo de dois dias de convenção que se realiza em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro.

Ainda assim a tirar ilações, Rui Rocha diz que seria sobre "uma moção que foi apresentada que foi amplamente derrotada quando utilizava questões que pareciam abertas no partido, como as inerências da Comissão Executiva e a segunda volta à das eleições internas como cavalos de batalha. E essa moção foi derrotada. Faz sentido tirar grandes ilações disso na minha opinião, não. Mas se houvesse que tirar, pois essa seria a ilação a tirar", sublinhou.

O presidente dos liberais reforça que só teria de tirar ilações pessoais, se não tivesse cumprido a “obrigação assumida na moção estratégia global” que apresentou, que era suscitar o debate sobre uma alteração estatutária.

Questionado sobre a incapacidade de não ter conseguido convencer os militantes do partido a votar na proposta do Conselho Nacional, o presidente da IL, sublinha que os militantes apenas disseram que os estatutos atuais “são adequados”. “Nós achávamos que nessa proposta do Conselho Nacional havia coisas importantes, mais a ver com o início das reuniões do quórum que temos alguns problemas organizativos nessa matéria, mas o partido entendeu que os estatutos atuais estavam bem ou pelo menos que as propostas que foram apresentadas não mereciam o suficiente entusiasmo para mudar”, disse.