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PSD indica Balsemão e Carlos Moedas para o Conselho de Estado

18 jun, 2024 - 15:24 • Susana Madureira Martins , Tomás Anjinho Chagas

Social-democratas substituem Miguel Cadilhe neste órgão consultivo do Presidente da República e colocam presidente da Câmara de Lisboa no seu lugar. PS indica Pedro Nuno Santos e Carlos César, quinto elemento é André Ventura, do Chega.

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Francisco Balsemão e Carlos Moedas são os nomes indicados pelo PSD para o Conselho de Estado, revelou à Renascença fonte oficial do partido.

Neste órgão consultivo do presidente da República - que tem de ser sempre ouvido antes de se dissolver o Parlamento, por exemplo - vão sentar-se também Pedro Nuno Santos e Carlos César, nomes indicados pelo PS, tal como tinha avançado noticiado a Renascença em primeira mão.

O quinto e último elemento do Conselho de Estado é indicado pelo Chega e será André Ventura. Os nomes nomeados pela Assembleia da República vão ser votados numa lista única combinada pelos três maiores partidos, PSD, PS e Chega.

O Conselho de Estado é um órgão consultivo do Presidente da República, constituído por vários membros que ocupam ou ocuparam cargos: presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidentes dos Governos Regionais, antigos Presidentes da República, provedora da Justiça e presidente do Tribunal Constitucional.

Além destes, o Presidente da República tem direito a indicar cinco nomes, que neste momento são: Joana Carneiro, Leonor Beleza, Lobo Xavier, Lídia Jorge e Marques Mendes. E o Parlamento tem direito a indicar outros cinco nomes, nesta última legislatura foram: Carlos César (PS), Francisco Pinto Balsemão (PSD), Manuel Alegre (PS), Sampaio da Nóvoa (PS) e Miguel Cadilhe (PSD).

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  • Anastácio José Marti
    19 jun, 2024 Lisboa 09:33
    Só por total incompetência e irresponsabilidade podem indicar para o Conselho de Estado alguém que apesar de ser Presidente da CML, precisou que viesse o Papa de Roma a Lisboa para o recordar que o Bairro da Serafina também é Lisboa, mas que apesar de tal recordação, os sobreviventes naquele bairro, como os de outros como o da Quinta do Ferro, Bairro da Liberdade, etc, que anseiam há muito pelo acesso a uma habitação onde tenham água potável que muitos nunca tiveram em pleno século XXI, segurança, conforto e higiene que são as condições que nunca tiveram onde sobrevivem, a estes, aquele ainda Presidente da CML, continua a fingir que não sabe de nada nada assumindo em termos práticos, apenas e só aguardando que seja a natureza a limpar o que a sua autarquia nunca soube nem quis limpar até hoje. Se um político que usa os cidadãos e o seu voto legítimo para evoluir na carreira política sem nada fazer pela dignidade habitacional dos cidadãos da sua àrea de jurisdição, é alguém que nunca merece ser conselheiro de Estado, mas se é para isto que os políticos querem os votos dos portugueses, mal deles e de Portugal que continua a ter políticos que nunca o souberam dirigir, como este triste e indignante exemplo disso faz prova, ontem, hoje e amanhã.

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