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​Vitalino Canas. Governo não deve deixar caso do SIS em “lume brando”

31 mai, 2023 - 15:25 • José Pedro Frazão

No programa Casa Comum da Renascença, o ex-deputado socialista diz que a coordenação entre o SIS e o Sistema de Segurança Interna não funcionou neste caso do computador levado do Ministério das Infraestruturas.

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O socialista Vitalino Canas defende que deve ser esclarecida a articulação entre João Galamba e António Mendonça Mendes no caso da intervenção do SIS no caso dos incidentes no Ministério das Infraestruturas.

No programa Casa Comum da Renascença, o antigo membro do Conselho Superior de Informações diz que não é avisado manter o tema “em lume brando”.

“Se houve de facto uma articulação entre o ministro das Infraestruturas e o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, penso que deveria haver algum esclarecimento sobre qual o teor desta articulação e em que sentido é que ela depois se encaminhou.”

“Deixar isto ficar em lume brando, a não ser que haja uma questão de natureza confidencial, não me parece que seja a melhor opção”, sublinha Vitalino Canas.

No plano dos serviços de informação, o ex-deputado do PS não tem dúvidas: a coordenação entre o SIS e o Sistema de Segurança Interna não funcionou neste caso do computador levado do Ministério das Infraestruturas.

O PSD fez esta quarta-feira 15 perguntas ao primeiro-ministro sobre a atuação do SIS e do SIRP na recuperação do computador de Frederico Pinheiro e nos acontecimentos ocorridos no Ministério das Infraestruturas na noite de 26 de abril.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reafirmou hoje que soube no dia 29 de abril da atuação das secretas no caso Galamba e diz que é fácil de perceber quem o contactou: o primeiro-ministro, António Costa.

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