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JMJ. Obras em Lisboa não serão problema, assegura Moedas

18 mai, 2023 - 13:29 • Joana Azevedo Viana

Sobre o investimento da CML na Jornada, presidente da autarquia diz acreditar que será possível "fazer eventualmente por menos" do que o teto máximo de 35 milhões.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa não está preocupado com o impacto das obras na capital na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer na primeira semana de agosto.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma iniciativa da Rede Social de Lisboa, esta quinta-feira, Caros Moedas assegurou que "muitas das obras vão estar terminadas antes de julho".

"Estamos a trabalhar com todos os planos de contingência, com tudo aquilo que estamos a fazer ao nível da circulação, da mobilidade, para que haja o menor incómodo possível", assegurou o autarca, referindo em particular as obras em curso no Metro de Lisboa.

"Sobretudo a obra do Campo Grande, que eu sei que está a dar um incómodo terrível às pessoas, aquilo que é a responsabilidade do metro é conseguirmos ter aqui soluções. Vamos apresentar mais soluções com a Carris, mais autocarros, vamos conseguir e vamos ajudar naquilo que for necessário."

"A obra vai ter de ser feita e tenho a promessa de que vai estar feita antes de julho, é isso que espero que seja cumprido pelo metro."

Questionado sobre o dinheiro que a CML planeia investir no encontro religioso, que vai reunir em Lisboa pelo menos um milhão de jovens, a convite do Papa Francisco, Moedas garante que o limite máximo que definiu não será ultrapassado.

"Para Lisboa, o limite que eu estabeleci foi, desde o início, que faríamos um investimento de, no máximo, 35 milhões de euros. É isso que é a minha responsabilidade perante os lisboetas, a responsabilidade de acolher aqui um milhão e meio de pessoas é uma grande responsabilidade, mas terá um grande retorno para a cidade."

Sobre o remanescente do dinheiro, o autarca da capital diz que "o Governo pode responder e a Igreja pode responder".

"Em relação a Lisboa, eu fui o primeiro a dizer 'para investimento nesta Jornada, penso que estes 35 milhões é o máximo', estamos ainda longe desse número, e bem, estamos abaixo desse número, são boas notícias, vamos conseguir fazer eventualmente por menos."

Comentários
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  • Aurélio Luís Sousa S
    11 jun, 2023 Maia 17:51
    Pois ele está todo satisfeito e quer mostrar aos Lisboetas a obra que está a ser feita está a limpar o lixo de Lisboa, já foi assim com a exp 98 ,porque Lisboa é que precisa ser limpa o resto do pais não tem lixo só precisa dos nossos impostos...
  • Anastácio José Marti
    19 mai, 2023 Lisboa 12:14
    Só pode afirmar que as obras em Lisboa não são problema, quem não usa os transportes públicas diariamente, ou quem não quer ver as dificuldades diárias que os lisboetas têm todas as manhãs em chegarem aos seus destinos desde que as obras iniciaram. Que sensatez, sensibilidade e sentido de responsabilidade pode ter alguém que faz afirmações como esta? Mais importante, séria, e responsável é a opinião dos lisboetas que diariamente têm de se deslocar para a escola, trabalho, ir ao médico, etc, eles e elas que digam se as obras em Lisboa são ou não são problemas para os cidadãos de Lisboa e para os que diariamente para Lisboa vêm fazer a sua vida laboral ou outra.

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