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Plano Mais Habitação

"Críticas ficam para quem as faz". Mariana Vieira da Silva responde a Cavaco

20 mar, 2023 - 14:02 • André Rodrigues , Diogo Camilo

Ex-Presidente da República arrasou o plano Mais Habitação do Governo, considerando que "não tem credibilidade" e que é “pouco provável” que venha a ter sucesso. Ministra quer “o maior consenso possível” e deixou uma palavra “àqueles que só sabem criticar”.

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“As críticas ficam para quem as faz”. Foi esta a resposta do Governo às palavras do ex-Presidente da República, Cavaco Silva, ao programa Mais Habitação.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirma que, com as medidas, o Governo quer “o maior consenso possível” e deixou uma palavra “àqueles que só sabem criticar”.

Aqueles que só sabem criticar e que não têm contribuído para a construção de alternativas ficam com essas críticas. Ao Governo cabe contribuir para melhorar e resolver os problemas dos portugueses”, afirmou, à margem do evento de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

No último sábado, Cavaco Silva criticou o programa desenvolvido pelo Governo de António Costa para responder à crise de habitação, considerando “pouco provável” que este venha a ter sucesso.

"Este programa foi anunciado para resolver a crise social em que o país se encontra mergulhado devido à escassez de casas para habitação. Como tem sido sublinhado a atual a crise é o resultado do falhanço da política do governo no domínio da habitação nos últimos sete anos, com custos sociais muito elevados para milhares de famílias", disse Cavaco, numa cerimónia da promovida pela Câmara Municipal de Lisboa.

O antigo Presidente da República lembrou que "não faltaram planos apresentados à comunicação social com pompa e circunstância e que, acima de tudo, ficaram num papel ou no powerpoint".

"Como o historial do Governo dos últimos sete anos não é positivo em matéria de cumprimento de promessas feitas, o novo programa de habitação sofre do problema de credibilidade próprio das políticas do atual executivo", considerou.

Cavaco aconselhou ainda o Governo a afastar "a absurda ideia de fazer do Estado um agente imobiliário ativo, substituindo os empresários e os proprietários das casas e que perceba que os senhorios não são instrumento de política social".

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