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Maternidades do Norte do país vão continuar a "funcionar em pleno"

14 jan, 2023 - 19:13 • Lusa

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde confirmou, na sexta-feira, a decisão de manter, no primeiro trimestre, o plano de rotatividade adotado para Natal e Ano Novo na região de Lisboa e Vale do Tejo.

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As 13 maternidades da região Norte do país vão continuar a "funcionar em pleno", ainda que em algumas delas tenha de haver "melhoria", disse hoje o ministro da Saúde.

Manuel Pizarro deu esta garantia na sequência de perguntas dos jornalistas, após a homenagem ao médico João Pedro Miller Guerra, em Vila Flor, no distrito de Bragança, sobre se as unidades do Norte também adotariam o modelo de rotatividade das maternidades que vigorará na região de Lisboa e Vale do Tejo no primeiro trimestre do ano.

No caso das 13 maternidades do Norte do país, "será possível assegurar que todas funcionem em pleno, [...] ainda que em algumas delas tenha de haver um esforço em melhoria de infraestruturas e recrutamento de profissionais", assegurou o ministro.

"Nas outras regiões do país estamos ainda a fazer uma avaliação mais rigorosa antes de anunciarmos as nossas medidas", acrescentou.

Questionado sobre a inversão do fecho das maternidades de Famalicão e Póvoa de Varzim, o ministro sublinhou que "a decisão que há, pesando todos os fatores, é manter essas unidades em funcionamento", convicto de que, "com algum investimento público na melhoria das suas condições [...] têm qualidade e segurança" para continuarem a funcionar.

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde confirmou, na sexta-feira, a decisão de manter, no primeiro trimestre, o plano de rotatividade adotado para Natal e Ano Novo na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo o organismo liderado por Fernando Araújo, as quatro instituições de Lisboa - centros hospitalares de Lisboa Norte, de Lisboa Central e de Lisboa Ocidental e o Hospital Fernando Fonseca - "vão cooperar e partilhar recursos", no sentido de garantir o funcionamento dos respetivos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia e das unidades de neonatologia.

O modelo de funcionamento adotado prevê que os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (Hospital de Santa Maria e Maternidade Alfredo da Costa) se mantenham "sempre a funcionar de forma normal e ininterrupta", adiantou a comissão executiva.

Durante os fins de semana, o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Hospital São Francisco Xavier) "alterna o acesso" com a urgência do Hospital Fernando Fonseca. No fim de semana seguinte, o sistema inverte-se.

O plano prevê também que o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e o Hospital de Vila Franca de Xira cooperem e partilhem recursos, no sentido de garantir o funcionamento rotativo dos respetivos serviços de urgência externa de ginecologia e obstetrícia e das unidades de neonatologia.

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