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André Ventura exige políticas para "dar futuro aos jovens no grande Portugal"

07 jan, 2023 - 19:43 • Lusa

André Ventura defendeu que Portugal "tem tudo" para conseguir fixar os jovens, "não fosse o Governo socialista" que atrasa o país.

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O presidente do Chega, André Ventura, afirmou este sábado que os políticos têm de "dar futuro aos jovens", para que nenhum seja obrigado a emigrar "para ter uma vida um bocadinho melhor".

Em Braga, no encerramento da reunião plenária da Juventude Chega, Ventura disse que não vai descansar enquanto os jovens não olharem para o "grande Portugal" como o melhor país no mundo para viver e trabalhar.

"Às vezes, perguntam-me o que é que eu gostaria de ter alcançado quando a minha carreira política terminasse. E há uma coisa que eu gostaria de ter alcançado: impedido que nenhum jovem que fosse no meu país tivesse de emigrar para ter uma vida um bocadinho melhor", referiu.

André Ventura defendeu que Portugal "tem tudo" para conseguir fixar os jovens, "não fosse o Governo socialista" que atrasa o país.

Na sua intervenção, o líder do Chega sublinhou ainda a necessidade de lutar contra a corrupção, afirmando mesmo que "nenhuma batalha é mais importante" do que esta.

"Enquanto nós não acabarmos com o cancro que nos destrói, que nos destrói em todos os seus segmentos, nós não vamos conseguir fazer nada deste país", sustentou.

Ventura alertou que ou a batalha contra a corrupção é feita "ou o país deixará de ter as condições que tem para ser um país autónomo e independente".

"Nós estamos em risco de nos tornarmos uma espécie de Cuba da Europa", argumentou.

Em relação ao partido que lidera, Ventura sublinhou que é hoje "a terceira força política" e avisou que ninguém vai conseguir "abater" o Chega.

"Alguns querem ilegalizar-nos, outros querem levar-nos à clandestinidade, outros querem esconder-nos. Mas eles sabem que isso não é possível", afirmou.

Pelo contrário, o partido, garantiu, está "ainda com mais força".

"Muitos pensavam que com o acórdão do Tribunal Constitucional, com o último acórdão do Tribunal Constitucional, iríamos desaparecer em termos de juventude e em termos de outras organizações também. Mas voltámos ainda com mais força", rematou.

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