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Marcelo promulga Orçamento esta quinta-feira, "se tudo correr bem"

28 dez, 2022 - 22:33 • Ana Catarina André

Presidente da República afirma que este ano foi um teste ao ministro das Finanças, que teve que elaborar dois orçamentos e abrir os cordões à bolsa para mitigar os efeitos da inflação.

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O Presidente da República anuncia que vai promulgar o Orçamento do Estado esta quinta-feira. Marcelo Rebelo de Sousa diz que o fará antes de partir para o Brasil, onde vai marcar presença na tomada de posso do Presidente Lula da Silva.

“Amanhã, depois de ouvir os outros parceiros económicos e sociais, se tudo correr bem, promulgarei o Orçamento ainda antes de partir para o Brasil. O Orçamento do Estado é de uma flexibilidade que depende muito daquilo que for a evolução internacional”, disse o chefe de Estado

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à margem de um jantar de Natal da Refood, esta quarta-feira à noite, em Lisboa.

Noutro plano, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a afirmar que se o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse que não sabia da indemnização paga à secretária de Estado demissionária, Alexandra Reis, é porque assim é.

O Presidente da República disse também aos jornalistas que este ano foi um teste ao ministro das Finanças, que o levou a abrir os cordões à bolsa.

“Este ano foi um teste muito importante a um ministro das Finanças, porque teve que fazer dois orçamentos, abrindo um bocadinho os cordões à bolsa. Da minha experiência dos três ministros das Finanças que conheci, foi aquele que, ou porque teve mais condições ou por uma escolha, foi talvez o mais alargado, dentro do restritivo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois de ter recebido esta quarta-feira à tarde a UGT e a Federação de Turismo, o Presidente da República frisou que a inflação no primeiro trimestre será determinante para a contratação entre sindicatos e patrões.

“Este ano a inflação vai andar à volta dos 7%, mais coisa menos coisa. Espero que diminua para o ano, porque isso é muito importante para o cálculo das atualizações salariais. No começo do ano que vem, sobretudo no primeiro trimestre, vai haver mais contratação nas empresas privadas. É muito importante ver se nos três primeiros meses do ano os preços começam a descer um bocadinho ou continuam elevados, porque isso vai determinar muito o tipo de contratação entre sindicatos e patrões”, sublinha Marcelo Rebelo de Sousa.

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