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"Episódio encerrado". Ministro da Economia diz-se "à vontade" com remodelação de secretários de Estado

05 dez, 2022 - 22:07 • Lusa

António Costa Silva não quis comentar em concreto as posições assumidas pelos secretários de Estado da Economia, João Neves, e do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, que foram substituídos. Fala de uma substituição "natural".

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O ministro da Economia, António Costa Silva, disse sentir-se “à vontade” com a remodelação efetuada no Governo, classificando-a de “natural”, e afirmou que a substituição de dois dos seus secretários de Estado é um “episódio encerrado”.

“Eu sinto-me sempre à vontade, independentemente das circunstâncias. Penso que é uma renovação natural”, declarou o governante, para logo acrescentar: “Nós temos que adaptar sempre os nossos organismos e os nossos mecanismos aos desafios do país e temos de responder a todas as exigências que a sociedade tem.”

António Costa Silva falava no Funchal, à margem da cerimónia de tomada de posse da delegação da Madeira da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, na qual foi um dos oradores, sobre o tema central "O papel da Madeira na economia nacional".

O ministro não quis comentar em concreto as posições assumidas pelos secretários de Estado da Economia, João Neves, e do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, que foram substituídos.

“Eu não me vou pronunciar sobre isso. Penso que isso é um episódio que está encerrado e agora temos é que olhar para o futuro”, disse.

Em 29 de novembro, o primeiro-ministro, António Costa, mudou dois dos três secretários de Estado na tutela do ministro da Economia e escolheu António Mendonça Mendes para seu secretário de Estado Adjunto.

Os secretários de Estado da Economia e do Turismo, Comércio e Serviços tinham antes criticado declarações do ministro da Economia sobre uma redução generalizada do IRC.

Na Madeira, António Costa Silva considerou tratar-se de uma “renovação natural” e sublinhou que o papel do Ministério da Economia prossegue no sentido de “colocar o dinheiro nas empresas o mais depressa possível”.

“Portanto, vamos proceder a um conjunto de reformas para aumentar a operacionalidade do sistema, para chegar junto do sistema empresarial e para responder aos desafios que o país tem. É basicamente isso”, reforçou.

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