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Macron visita Portugal em 2023, anuncia Costa

29 out, 2022 - 17:36 • Lusa

Os dois governos vão "trabalhar para que possamos reforçar cada vez mais as condições de cooperação bilateral, na União Europeia e à escala global", afirma o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o Presidente da França, Emmanuel Macron, fará em 2023 uma visita de Estado a Portugal, e defendeu que os dois países partilham uma visão comum europeia e à escala global.

António Costa falava numa conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra de França, Elisabeth Borne, no Palácio Foz, em Lisboa, durante a qual não respondeu a uma pergunta sobre se mantinha a confiança política no seu secretário de Estado Miguel Alves na sequência de notícias sobre a ação deste enquanto presidente da Câmara de Caminha.

"No próximo ano, teremos a visita de Estado a Portugal do Presidente Emmanuel Macron e, entretanto, os dois governos irão trabalhar para que possamos reforçar cada vez mais as condições de cooperação bilateral, na União Europeia e à escala global. Partilhamos uma visão comum sobre aquilo que deve ser a presença da Europa no conjunto do mundo", sustentou o líder do executivo português.

Ao nível das relações externas, o primeiro-ministro português referiu-se em particular às relações com os países do continente africano, ideia que foi igualmente mencionada por Elisabeth Borne.

"Juntos continuaremos a trabalhar", sustentou.

Perante os jornalistas, Elisabeth Borne reforçou depois a tese de que Portugal e França apresentam "uma ambição comum em relação à Europa".

"Queremos continuar a avançar na governação económica, na transição ecológica e na agenda social. Como afirmou o Presidente Emmanuel Macron desde o primeiro dia, em relação à agressão ilegal da Rússia, estamos dispostos em auxiliar a Ucrânia em todas as dimensões: Económica, humanitária e militar", destacou.

A primeira-ministra francesa advogou ainda que a força da União Europeia tem de resultar da unidade entre os seus Estados-membros face à Rússia e aos problemas resultantes da intervenção militar por parte do regime de Moscovo na Ucrânia.

"A nossa força resulta da unidade entre europeus. E, desde 24 de fevereiro, essa unidade não esteve em causa. Continuaremos a tomar as medidas necessárias para ajudar o povo ucraniano", acrescentou.

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