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Morte de Adriano Moreira. Patriarca lembra "grande académico" "fiel ao pensamento humanista cristão"

23 out, 2022 - 14:50 • Ana Catarina André

“A última conversa que tivemos foi há uns quinze dias, em casa dele, e ele quis falar sobre a sua preocupação com o futuro da doutrina social da igreja”, conta D. Manuel Clemente.

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O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, recorda Adriano Moreira, que morreu este domingo, como “um homem íntegro”, “fiel ao pensamento humanista cristão”. Um académico que, aos 100 anos continuava com os olhos adiante.

“A última conversa que tivemos foi há uns quinze dias, em casa dele, e ele quis falar sobre a sua preocupação com o futuro da doutrina social da igreja”, conta D. Manuel Clemente.

O Patriarca de Lisboa sublinha “o pensamento social-cristão a que [Adriano Moreira] sempre aderiu e que sempre tentou levar por diante, também na sua atividade pessoal e política e sobretudo académica”. “Porque era um grande académico”, frisa o Cardeal, elogiando a capacidade do antigo líder do CDS de “partilhar com muita generosidade e muita humildade” o que sabia.

D. Manuel Clemente conheceu Adriano Moreira nos anos 60, quando era jovem. “Ele aparecia, de vez em quando, no lar universitário onde eu estava e fazia as suas considerações sobre o momento político nacional, internacional, sempre com uma preocupação fortemente humanista”, recorda o Patriarca de Lisboa, sublinhando “uma memória agradecida” pela vida do antigo ministro e antigo conselheiro de Estado.

Adriano Moreira morreu este domingo de manhã, aos 100 anos, confirmou o CDS-PP, partido de que foi presidente. O antigo ministro de Salazar foi o político mais longevo da história da Democracia portuguesa.

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