10 out, 2022 - 15:57 • Tomás Anjinho Chagas
“Estabilidade, confiança e compromisso”, é o lema desta proposta de Orçamento do Estado para 2023. Na apresentação das linhas gerais do documento, o ministro das Finanças lembra aquilo que considera ser a “degradação do contexto externo” patente na guerra da Ucrânia.
No entanto, Fernando Medina destaca que o no nosso país existe “um cenário de crescimento económico”, ainda que desacelere em relação ao ano passado. Mas esse abrandamento será “menor” em Portugal do que o verificado na média dos países da zona Euro, sublinha o ministro.
Admitindo que a inflação foi o único indicador que surpreendeu o Governo este ano, Fernando Medina acredita que existiu um crescimento “muito forte” da economia portuguesa, e que por isso foi possível reduzir a dívida pública.
Esse foi um dos pontos a que o ministro das Finanças deu mais atenção. Medina destaca que “Portugal integra pelotão com dívidas públicas”, indicando que o nosso país está a melhorar a dívida, afastando-se dos países como a Grécia e Itália e a convergir com países como Espanha, França e Bélgica no indicador da dívida pública em percentagem do PIB.
“Iremos estar muito perto de nos encontrar num nível de dívida pública que não eram conhecidos desde antes da troika”, elenca Fernando Medina.
OE 2023
Mudanças no IRS, salários e impostos sobre lucros (...)