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Costa ouve o ruído da bolha "chek, chek, chek", mas sempre com "mãozinhas" no volante

29 set, 2022 - 17:42 • Lusa

Primeiro-ministro deixou alguns avisos sobre a forma como irá cumprir o seu mandato até 2026, defendendo a tese de que o Governo e o PS não se podem distrair do essencial.

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O primeiro-ministro afirmou hoje que ouve o ruído da bolha político-mediática, mas assegurou que não se distrai e que vai seguir em frente pelo caminho que escolheu, sempre com as "mãozinhas no volante e olhos na estrada".

Esta imagem foi transmitida por António Costa no final da primeira ronda do debate sobre política geral na Assembleia da República, na sequência de uma intervenção do líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias.

O líder do executivo deixou alguns avisos sobre a forma como irá cumprir o seu mandato até 2026, defendendo a tese de que o Governo e o PS não se podem distrair do essencial.

"A política não se faz na bolha. A bolha político-mediática dá muito ruído, deve dar muitos "shares´, muita conversa de café, mas não muda nada na vida dos portugueses. O que muda a vida dos portugueses é a ação que temos juntos dos portugueses, na melhoria da sua qualidade de vida, de responder e resolver os seus problemas", sustentou.

Depois, António Costa provocou risos em várias bancadas pelo modo como continuou a explicar a sua filosofia de ação enquanto primeiro-ministro.

"Não seguindo os maus conselhos de não ler os jornais, de não ouvir os outros, penso devemos saber ouvir mas não nos distrairmos. Junto de nós, fazem ruído - chek, chek, chek - mas vamos seguindo em frente e concentramo-nos naquilo que é fundamental, que é cumprir a nossa missão", disse.

Perante os deputados, ainda neste contexto, António Costa recorreu também ao exemplo da condução rodoviária correta.

"É como quando estamos no carro e nos distraímos a falar ao telemóvel ou a ouvir a conversa do lado. Podemos ouvir, mas sempre com as mãozinhas no volante e os olhos na estrada, porque o caminho é para a frente e sem distrações laterais", afirmou, recebendo palmas da bancada socialista.

Para António Costa, "é preciso ter a capacidade de não escutar o ruído da espuma dos dias e continuar focado nos portugueses, nos seus problemas e na sua resolução, com olhos postos no futuro, apoiando hoje quem necessita de ser apoiado".

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