Tempo
|
A+ / A-

Crise energética. Medidas do Governo devem ser “reajustadas e revistas” face às circunstâncias, diz Marcelo

15 set, 2022 - 23:35 • Lusa

Presidente da República explicou que ainda não fez uma “leitura específica” das medidas anunciadas pelo ministro da Economia, porque tem à sua espera, quando regressar a Lisboa, vários diplomas para analisar.

A+ / A-

O Presidente da República disse esta quinta-feira que ainda não fez uma “leitura específica” das medidas apresentadas pelo Governo para apoiar as empresas, mas lembrou que tudo deve ser sempre “reajustado e revisto” em função “da evolução das circunstâncias”.

“A leitura que se esperava, depois do primeiro pacote, que houvesse o segundo pacote, tudo sempre a ter de ser reajustado e revisto em função da evolução das circunstâncias”, realçou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas em Luanda, onde se deslocou para a cerimónia de investidura do Presidente da República de Angola reeleito, João Lourenço.

Marcelo explicou que ainda não fez uma “leitura específica” porque tem à sua espera, quando regressar a Lisboa, vários diplomas para analisar, como o da saúde ou sobre as ajudas às pessoas e empresas, todos “para ponderar com alguma urgência”.

O chefe de Estado lembrou ainda que o Governo vai apresentar brevemente as suas perspetivas para o próximo ano, ou seja, "o que é que prevê, tanto quanto é possível prever, de crescimento, de inflação, de défice ou de emprego”.

“Tudo isso [é] naturalmente, muito, muito importante. E desde já avançar com medidas, uma parte delas, provavelmente antes do Orçamento [de Estado] para 2023, para correrem pelo orçamento de 2022, que tem uma folga, apesar de tudo razoável, e outras para o ano que vem", analisou Marcelo Rebelo de Sousa.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, anunciou esta quinta-feira um pacote de medidas de mais de 1.400 milhões de euros para apoiar as empresas face ao aumento de custos com a energia, incluindo uma linha de crédito.

Em conferência de imprensa hoje, o governante deu conta de várias medidas, desde uma linha de crédito de 600 milhões de euros, o alargamento de apoios a indústrias de consumo intensivo de gás, apoios à formação, medidas de aceleração da eficiência e transição energética, fiscais, entre outras.

As medidas ultrapassam assim os 1.400 milhões de euros, de acordo com António Costa Silva.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+