Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Rentrée do PS

Pensões. António Costa volta a garantir que “ninguém vai receber menos” em 2024

11 set, 2022 - 19:12 • Tomás Anjinho Chagas

Secretário-Geral do PS insiste que nenhum pensionista vai sofrer cortes em 2024 e jusitfica o porquê de não fazer um aumento maior. O primeiro-Ministro ataca as propostas do PSD para o combate aos efeitos da inflação.

A+ / A-

António Costa, Secretário-Geral do Partido Socialista, garante aos pensionistas que "ninguém" vai receber menos em janeiro de 2024, do que o que em 2023. Por outras palavras, o primeiro-Ministro assegura que não vai existir um corte nas pensões em 2024.

"Como soubemos tomar agora a decisão de pagar a todos os pensionistas um suplemento adicional em outubro, também daqui a um ano, estaremos aqui para dizer aos pensionistas qual será o aumento em 2024", explica António Costa.

No seguimento do raciocínio, o Secretário-Geral do Partido Socialista assegura que "ninguém em janeiro de 2024 receberá menos do que aquilo que vai receber em dezembro de 2023".

Essa tem sido a principal crítica dos partidos da oposição às medidas anunciadas no início desta semana pelo Governo para o combate aos efeitos da inflação. O PSD tem insistido que o anúncio feito pelo Governo esta semana é um "corte permanente" nas reformas, no valor de mil milhões de euros.

Em resposta, António Costa afirma que "nunca em circunstância alguma, por muita pancada que a oposição me dê, eu tomarei qualquer medida que ponha em causa a sustentabilidade futura da Segurança Social".

A garantia foi depois sustentada com um exemplo prático, onde o Secretário-Geral do PS explicou que é preciso "respeitar" a pensão da avó, "respeitar" a pensão que ele próprio está a formar, e "respeitar" a pensão que os seus filhos irão receber quando se reformarem.

A Rentrée Socialista acontece na semana seguinte ao anúncio do Governo do pacote de medidas para o combate à inflação. Foi também este fim-de-semana que António Costa escolheu Manuel Pizarro para suceder a Marta Temido no ministério da Saúde.

O local escolhido não é por acaso: o PS conseguiu a primeira vitória de sempre nas legislativas em Leiria em janeiro deste ano, e no final do ano passado, Gonçalo Lopes tornou-se o primeiro socialista a vencer as autárquicas no concelho.

António Costa sublinhou o facto de “tudo” ter mudado com a Guerra na Ucrânia, menos o Orçamento do Estado que já tinha sido “apresentado aos portugueses no debate com Rui Rio”. Esse é um dos trunfos que abanou em frente às centenas de pessoas que assistiram ao seu discurso.

As “contas certas”, os aumentos das pensões, a queda do desemprego e as promessas cumpridas foram cartas tiradas da manga do Secretário-geral do PS.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • ADISAN
    12 set, 2022 Mealhada 09:14
    As declarações do Sr. 1º. Ministro não nos garantem absolutamente nada. Se a inflacção continuar, como nos últimos tempos, mais alta que os aumentos, lá se vai, como sempre, o poder de compra.

Destaques V+