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Crise nas urgências

Governo volta a reunir-se com sindicatos dos médicos a 22 de junho

16 jun, 2022 - 18:54 • Redação

A secretária de Estado da Saúde prometeu ouvir a contraproposta dos sindicatos e tentar chegar a uma solução "realista e exequível".

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A secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca, anunciou que o Ministério da Saúde vai voltar a reunir-se com os sindicatos que representam os médicos na próxima quarta-feira, dia 22 de junho, depois da reunião desta quinta-feira ter terminado sem acordo e com "deceção" por parte dos representantes sindicais.

Aos jornalistas, a governante não quis revelar os valores da proposta apresentada pelo Ministério, "por respeito do processo negocial".

No entanto, Maria de Fátima Fonseca garantiu que o Governo vai ouvir a contraproposta que os sindicatos vão anunciar esta sexta-feira, "para tentar uma aproximação e conseguir uma solução realista e exequível".

Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, disse que "a deceção é total" com o desfecho da reunião desta quinta-feira.

O representante sindical diz também que é "desapontante" a proposta do Governo ser datada por "três meses", quando "isto não é um problema sazonal".

Já Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos, especifica que a proposta do Ministério da Saúde centrou-se nas horas de urgência "para além do que é definido legalmente, num regime excecional de três meses".

Comentários
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  • António dos Santos
    17 jun, 2022 Coimbra 10:46
    Na verdade os médicos das urgências têm razão de acharem que a proposta do governo é um rouba e falta de respeito para com o pessoal do quadro. Pois podem pagar ao tarefeiros (chulos para não ser mais incisivo)50€ à hora, mas pagam ao pessoal interno 19€. O governo tem que ser sério!
  • Cidadao
    16 jun, 2022 Lisboa 21:29
    O Governo tal como certo Patronato, ainda não percebeu que a época dos baixos salários pela falta de alternativas, está a chegar ao fim. Principalmente nas profissões que exigem mão-de-obra qualificada, se as pessoas não encontrarem cá o que procuram, metem-se num avião e em poucas horas desembarcam em Países que os recebem de braços abertos, com bons salários, plano de carreiras, progressões, passagem aos quadros, todo um conjunto de condições que por cá nunca terão. Engenheiros, Médicos, Enfermeiros, técnicos qualificados, arranjam colocação nesses países e mandam às urtigas este país de salários miseráveis, estagnação e exploração desenfreada onde alguns teimam em tentar que ele seja uma Odemira 2.0

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