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Marta Temido não se demite. "Decido continuar a lutar"

15 jun, 2022 - 20:16 • Ricardo Vieira

Numa conferência de imprensa em que anunciou um plano de contingência para tentar resolver o problema nos serviços de urgências, Marta Temido foi questionada se tem condições para continuar no cargo.

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A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que não se demite e que vai continuar a trabalhar para resolver os problemas no Serviço Nacional da Saúde (SNS).

Numa conferência de imprensa em que anunciou um plano de contingência para tentar resolver o problema nos serviços de urgências, Marta Temido foi questionada se tem condições para continuar no cargo.

A ministra da Saúde recorda que os portugueses deram uma maioria absoluta ao PS e ao atual Governo, e garante que vai continuar a lutar pelo SNS.

“Como imagina, a resposta é só uma. É uma resposta que pertence ao senhor primeiro-ministro e creio que a resposta dos portugueses foi inequívoca sobre a confiança que têm no primeiro-ministro e no Governo. E eu decido continuar a lutar e a responder e a lutar contra todas essas circunstâncias que descreveu”, declarou Marta Temido.

A governante apresentou esta quarta-feira dois planos a curto e médio-longo prazo para tentar resolver problemas no SNS.

Marta Temido vai negociar o aumento da remunerações dos médicos que trabalham nas urgências e admite a possibilidade de poder recorrer a parcerias com o setor privado e o setor social para resolver a crise atual nas urgências.

Em conferência de imprensa, Marta Temido anunciou a criação de uma comissão de resposta de emergência para fazer face "no curto prazo" aos problemas no SNS, semelhante "às respostas dadas à medicina intensiva".

Comentários
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  • ze
    17 jun, 2022 aldeia 07:12
    Se tivesse um minino de dignidade,já tinha colocado o lugar á disposição.Mas.......é tão bom ser ministro......é tão bom ter regalias.......É esta a politica que 22%do povo quiz que tivesse,este povo nunca mais aprende.
  • Cidadao
    15 jun, 2022 Lisboa 20:00
    Todos os ministrozitos que estiverem em apuros, vão atirar-nos à cara que "os portugueses deram uma maioria clara ao PS". Vamos ter de nos habituar a isso. Não nos podemos habituar é à incompetência. Se o governo não remove os Cabritas 2.0, terá de ser a pressão popular a fazê-lo.

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