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Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde vai ser reativado

26 mai, 2022 - 09:40 • Inês Braga Sampaio

A ministra Ana Mendes Godinho diz ser fundamental que os apoios sejam cada vez mais personalizados e que ninguém fique para trás: "ninguém se salva sozinho e todos estamos no mesmo barco."

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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou a reativação da Medida Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde (MAREESS). O objetivo é dar resposta ao aumento de pessoas em isolamento.

Espero que na próxima semana as instituições já possam recorrer ao MAREESS", disse Ana Mendes Godinho sobre uma medida criada para dar resposta aos constrangimentos que a pandemia da Covid-19 criou nas instituições, nomeadamente na falta de recursos humanos por infeção ou isolamento.

Na conferência "Pós-Pandemia, Recuperação e Resiliência do Pilar Social em ano de descentralização de competências", organizada pela Renascença, que decorre esta manhã em Vila Nova de Gaia, a ministra descreveu o MAREESS como “um programa excecional para recursos humanos”, contou que já foram integradas mais de 30 mil pessoas através deste programa e anunciou a sua reativação que acontece “por se por sentir que estamos num momento em que muitas pessoas estão isoladas porque não podem trabalhar por terem covid”.

Esta medida foi criada para dar resposta aos constrangimentos criados pela pandemia junto das instituições, sobretudo na falta de recursos humanos.

Na opinião de Ana Mendes Godinho, a pandemia também mostrou que os governos têm de se reinventar nas suas medidas. No caso concreto de Portugal, obrigou a acelerar o investimento social de recuperação, "um motor crucial" para fazer frente às consequências da Covid-19 e aos problemas estruturais do país.

"O setor social esteve na linha da frente a mobilizar-se, a apresentar projetos novos e a criar novas respostas; conseguir cada vez mais respostas de proximidade e recuperação. Temos de ter cada vez mais propostas personalizadas, que respondam aos problemas de cada um. Dar a quem está no terreno capacidade de resposta customizada. Simplificar para garantir a inclusão e sermos capazes de ser transformadores na vida das pessoas. Conseguir atacar na raiz as necessidades", defendeu.

A ministra espera ajudar a construir um país em que o crescimento se faça através da inclusão e da distribuição da riqueza.

"Ninguém se salva sozinho e todos estamos no mesmo barco", concluiu.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou que a pandemia da Covid-19 veio provar a importância do Estado Social e de dar respostas cada vez mais personalizadas.

Em intervenção por videochamada, durante a conferência, agradeceu a todos os que, no terreno, tentam sempre "responder a quem tem precisado" e destacou a importância da ação social em temos de crise.

"Estes tempos que temos vivido mostraram a importância do Estado Social. Administração central, administração local e capacidade de articulação para responder às necessidades. Temos de reforçar este modelo virtuoso para que ele funcione cada vez melhor", sublinhou.

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