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PSD elege novo líder a 28 de maio. Congresso de 1 a 3 de julho

11 mar, 2022 - 19:57 • Manuela Pires

Calendário cumpre a estratégia definida por Rui Rio logo após as eleições legislativas. O líder social-democrata disse que não há pressa e deixou claro que este processo devia decorrer com tranquilidade.

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O PSD vai escolher o novo líder a 28 de maio. É esta a proposta que a a comissão política nacional vai levar ao conselho nacional da próxima segunda-feira em Ovar.

Segundo fontes do partido contactadas pela Renascença, o congresso deve realizar-se a 1, 2 e 3 de julho, no Porto. A proposta prevê ainda a data de 4 de junho para uma eventual segunda volta, no caso de existirem vários candidatos e nenhum deles consiga 50 por cento dos votos.

Este é o calendário que os conselheiros vão votar na próxima semana e que cumpre a estratégia definida por Rui Rio logo após as eleições legislativas.

O líder do PSD disse logo na noite das eleições que não sabia como podia ser útil ao partido e, poucos dias depois, garantia aos jornalistas que ia ficar no partido até ao verão, não mais do que isso.

Apesar de alguns militantes terem tentado condicionar o calendário Rui Rio deixou sempre claro que o processo devia decorrer com tranquilidade e serenidade.

Os militantes do PSD escolhem assim o novo líder, seis meses depois das últimas diretas que Rio venceu a Paulo Rangel e quatro meses depois da derrota nas eleições legislativas.

O próximo passo é já na segunda-feira com a aprovação do calendário eleitoral e vários relatos recolhidos pela Renascença nos últimos dias indicam que nesta altura não vão abrir qualquer guerra com Rui Rio.

Com o calendário definido abre-se agora a oportunidade para surgirem os candidatos. Luis Montenegro parecer ser nesta altura o que tem mais hipóteses de suceder a Rui Rio.

O antigo líder da bancada parlamentar tem já o comboio em andamento. No último congresso do partido, em dezembro, Luis Montenegro avisava que o “período de recato tinha acabado, dizendo mesmo que não via necessidade de o prolongar”.

Questionado pelos jornalistas no congresso de Santa Maria da Feira sobre o porquê do recato nos últimos dois anos, disse: “Entendi que esse recato favorecia a unidade interna, anunciei que, na minha última intervenção no congresso do PSD, que era preciso erradicar do PSD fenómenos de crispação muito acentuados, fenómenos de quase ódios pessoais. Eu não gosto de um PSD tribal.”

Se Luis Montenegro é aquele que todos dão como garantido. Há outros nomes que surgem também, como Paulo Rangel, Jorge Moreira da Silva, Miguel Pinto Luz e Ribau Esteves.

Contactado pela Renascença, o autarca de Aveiro dizia que esperava apenas pela decisão do Conselho Nacional para depois anunciar uma decisão sobre se é ou não candidato à liderança do partido.

Carlos Moedas, que Miguel Relvas em entrevista à Renascença ainda esta sexta-feira dizia que “se se candidatasse vencia as eleições no PSD” vai dizendo que estará fora da corrida.

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