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Conselho Nacional do CDS-PP aprova realização do Congresso a 2 e 3 de abril

11 fev, 2022 - 22:35 • Lusa

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou hoje, com uma abstenção, a proposta da direção para que o Congresso que elegerá o próximo presidente democrata-cristão se realize em 2 e 3 de abril, em local ainda a definir.

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De acordo com fontes do partido, o Conselho Nacional alterou o prazo limite para a entrega de moções globais, que têm de ser apresentadas até 15 de março (e não a 21, como propunha a direção) e subscritas por 300 militantes (em vez de 150).

A eleição dos delegados concelhios e regionais decorre no dia 12 de março de 2022, entre as 16h00 e as 20h00, por escrutínio secreto e em listas plurinominais nas respetivas Assembleias Concelhias, Conselhos ou Comissões Diretivas Regionais, devendo as candidaturas ser apresentadas até dez dias antes do ato eleitoral.

Foi também aprovada a Comissão Organizadora do Congresso (COC), com duas abstenções, e que será presidida pelo secretário-geral Francisco Tavares e terá elementos indicados pelo presidente demissionário Francisco Rodrigues dos Santos e pelo eurodeputado Nuno Melo, que afirmou, esta sexta-feira, que deverá ser candidato à liderança do partido.

O 29.º Congresso do CDS-PP vai eleger o sucessor de Francisco Rodrigues dos Santos, que se demitiu da presidência do partido e não irá recandidatar-se na sequência dos resultados eleitorais nas legislativas de 30 de janeiro.

O CDS-PP obteve 1,6% dos votos e pela primeira vez desde o 25 de Abril de 1974 ficou sem representação parlamentar, depois de na última legislatura ter uma bancada de cinco deputados.

Quanto ao local do Congresso, as estruturas locais e/ou distritais podem apresentar candidaturas à Comissão Organizadora até ao dia 28 de fevereiro, com a decisão a ser publicado no site do partido "até ao dia 25 de março".

O 29.º congresso do CDS-PP já esteve marcado para 27 e 28 de novembro e seria em Lamego, com uma disputa entre o atual presidente e o eurodeputado Nuno Melo.

No entanto, com o chumbo do Orçamento do Estado e marcação de eleições legislativas antecipadas, a direção propôs (e o Conselho Nacional aprovou) o seu cancelamento e o adiamento para depois das eleições legislativas, contra a vontade de Nuno Melo e dos seus apoiantes, que acusaram a direção de falta de democracia interna e uma "tentativa de golpe de estado institucional".

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