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Sucessão no PSD. Malheiro diz que “poucos reúnem as condições” de Montenegro para liderar o partido

01 fev, 2022 - 13:51 • Lusa

O vice-presidente do PSD Salvador Malheiro considera que “Luís Montenegro, neste momento, é das figuras que reúne melhores condições” para liderar o partido. Malheiro não quer ver, contudo,l uma “disputa interna” neste período difícil do partido.

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O vice-presidente do PSD Salvador Malheiro afirmou esta terça-feira que “poucos reúnem as condições” para vir a liderar o partido como Luís Montenegro e anunciou que, ainda esta semana, a direção reunirá para analisar resultados e desencadear processo interno.

Em declarações ao Fórum TSF, Salvador Malheiro afastou que possa ser candidato à liderança do PSD e, questionado sobre o nome do antigo líder parlamentar Luís Montenegro (que já disputou com Rui Rio a liderança em 2020), admitiu que pode ser uma solução para o futuro do partido “se tiver o apoio da maioria das estruturas e dos militantes”.

“Naturalmente que Luís Montenegro, neste momento, é das figuras que reúne melhores condições para o fazer, vamos aguardar, se for um outro também estarei disponível para ajudar. Acho que poucos reúnem as condições que neste momento Luís Montenegro reúne”, salientou, afirmando que não gostaria que existisse “disputa interna” neste período difícil do partido.

O vice-presidente do PSD acrescentou que será preciso conhecer da disponibilidade do antigo deputado - e que esteve ao lado de Rui Rio durante a campanha -, mas reiterou não ter “qualquer problema em olhar para uma solução como Luís Montenegro”, dizendo tratar-se de uma opinião pessoal.

À TSF, Salvador Malheiro afirmou ainda que a Comissão Política Nacional irá reunir ainda esta semana para analisar os resultados e, questionado se poderá já convocar um Conselho Nacional para dar início a novas eleições internas, admitiu que tal poderá acontecer, embora realçando que todo o processo poderá levar “alguns meses”.

Comentários
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  • Cidadao
    01 fev, 2022 Lisboa 15:36
    Antes de começarem a debitar nomes de lideres mais ou menos descartáveis, para a travessia do deserto que vai durar pelo menos 2 anos, deviam reunir para esclarecer a matriz ideológica do PSD, assentar num modelo de sociedade e no que querem para o País, como implementar esse modelo e só depois, pensar num nome para liderar o PSD. A deriva liberal de Passos Coelho e esta aventura suicida de Rui Rio de posicionar o PSD no Centro-Esquerda, acabaram mal. O ADN do PSD é Centro-Direita. Fugir desse ADN, originou "fenómenos" tipo Chega! e Iniciativa Liberal. Os 20 deputados que esse partidos têm, são na sua maioria originários de eleitores "fugidos" do PSD de Rui Rio, apenas e só porque não se reveem nele. Arranjem uma matriz ideológica clara, um programa para o País de acordo com essa matriz, um novo lider 100% disposto a defender esse plano, e uma reorganização a nível autárquico, e dentro de 2 ou 3 anos, vão começar a aparecer nuvens no Paraíso Rosa.
  • José J C Cruz Pinto
    01 fev, 2022 ILHAVO 14:28
    E que tal Pedro Passos Coelho? Não foi e não seria o máximo, afinal?

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