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Costa sublinha necessidade de "condições de diálogo" depois das eleições

26 jan, 2022 - 13:43 • Lusa

O secretário-geral do PS falava aos jornalistas numa arruada em Fafe.

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O líder socialista defendeu, esta quarta-feira, a necessidade de garantia de "condições de diálogo" após as eleições, que assegurem tabilidade e cumpram "aspirações fundamentais" da sociedade, frisando que o PS é o único "que garante condições de governabilidade" sem a extrema-direita.

"Espero, e é isso que é necessário, que possamos sair das eleições com as condições de diálogo e de construção de um futuro que assegura a estabilidade, mas também a realização de aspirações fundamentais para a vida das pessoas, o aumento extraordinário das pensões é uma delas. Portanto, é necessário termos um orçamento que a permita e que possamos executar", frisou António Costa. .

O secretário-geral do PS falava aos jornalistas numa arruada em Fafe, onde foi recebido por centenas de simpatizantes e foi acompanhado pelo cabeça de lista socialista pelo círculo eleitoral de Braga, o secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, e pelo presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa.

Depois de ter ouvido uma cidadã queixar-se das pessoas que se reformaram antecipadamente e que, apesar de terem descontado "36 anos, 40 anos, 45 anos", têm uma "reforma de miséria", António Costa disse aos jornalistas que "as pessoas sentem como muito necessário" que o sistema de Segurança Social "continue a reforçar, por um lado, a sua sustentabilidade, mas as condições também de melhorar as suas pensões".

"E é isso que é necessário: que haja uma maioria na Assembleia da República que permita mesmo que prossigamos os aumentos extraordinários das pensões mais baixas, de forma a que todos tenham o direito a viver com maior dignidade em Portugal", reforçou.

Numa arruada onde muitos simpatizantes socialistas aclamaram António Costa - com um popular a pedir-lhe para "arrebentar com o Chega" -, o secretário-geral socialista apelou ao voto na sua força partidária, salientando que é a única que nunca vai ficar "refém" do partido de André Ventura.

"O voto certo e seguro é o voto no PS, que tem um programa claro e não escondido, que é o único partido que garante condições de governabilidade que não ficam reféns da extrema-direita, e que garantem que o país vai continuar a crescer acima da média europeia, que vamos continuar a criar mais e melhor emprego, vamos continuar a melhor os salários, as pensões", afirmou António Costa.

Comentários
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  • Cidadao
    26 jan, 2022 Lisboa 19:00
    Isto é que foi cá uma reviravolta: da "Maioria Absoluta ou nada" passou a querer entendimentos com todos - menos o Chega!, mas quero ver se recusa se depender do Chega! para ter governo maioritário. Ou seja, e como diz RAP, "depois de explodir o prédio, vamos marcar uma reunião de condomínio". Um artista, este A. Costa

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