Tempo
|
A+ / A-

Legislativas

Ventura vinca que com o Chega nunca haverá acordo parlamentar

24 jan, 2022 - 06:37 • Lusa

Líder do Chega insistiu que acima dos 7% exigirá presença governativa e, caso fique abaixo dos 7%, “não haverá acordo nenhum”.

A+ / A-

Veja também:


O presidente do Chega reafirmou que, num caso de maioria de direita, “acordo parlamentar, nunca haverá”, frisando que isso não quer dizer que o partido “inviabilize” um possível Governo.

“Acordo parlamentar, nunca haverá. Não vou voltar atrás nisso”, disse André Ventura, no final de uma reunião em Braga.

O líder do Chega insistiu que acima dos 7% exigirá presença governativa e, caso fique abaixo dos 7%, “não haverá acordo nenhum”.

“Mas isso não quer dizer que se inviabilize tudo”, acrescentou.

Depois de no início da campanha ter atacado por várias vezes os seus potenciais parceiros à direita, hoje André Ventura realçou que há “uma viragem que ninguém esperava há dois meses”, sendo que a possibilidade de uma maioria de direita obriga todos os partidos a estarem “à altura dessas circunstâncias”.

“Que a campanha continue, com a força e intensidade que tem tido, mas com a preocupação de não se queimarem pontes definitivamente, porque essas pontes podem ser fundamentais já a seguir ao dia 30”, referiu.

O presidente do Chega salientou ainda que, face às presidenciais, em 2021, sente uma “clara diferença em relação à atitude e abertura” por parte das pessoas nas ações de rua.

A hostilidade “que se sentia nas presidenciais, com manifestações todos os dias contra” o partido já não é a mesma, registando “alguma hostilidade, mas que faz parte da democracia”.

“[A hostilidade] não é significativa do número de apoio que encontramos nas ruas”, notou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+