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Líder do CDS defende forças de segurança e critica ex-ministro Cabrita

17 jan, 2022 - 13:06 • Filipa Ribeiro , Sofia Freitas Moreira

Apesar de reconhecer que dificilmente consegue deputados eleitos no distrito, Francisco Rodrigues dos Santos integrou o distrito de Portalegre no círculo de campanha. O líder do CDS destacou ainda que não vai deixar que nenhum partido se aproprie das políticas dos centristas.

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O CDS visitou esta segunda-feira de manhã as instalações da PSP em Portalegre. Francisco Rodrigues dos Santos quis reforçar a vontade do partido em investir nas forças de segurança, deixando críticas à gestão feita pelo ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

“Como todos estão recordados, as instituições defendem-se também através de políticos fortes. Nós não tivemos, praticamente, ministro da Administração Interna durante os últimos anos, o que acabou por enfraquecer a posição das nossas forças de segurança no quadro do Governo, o que deixou, obviamente, carência, deficiências e lacunas no investimento que devia ser feito nesta área fundamental dos estados democráticos”, criticou o líder do CDS-PP, relativamente às forças de segurança nacionais.

“É necessário haver um reforço neste quadro operacional e no número de efetivos. Por isso, eu tive a ocasião de até salientar a proposta que está no nosso compromisso eleitoral, com a contratação de nove mil efetivos para as forças de segurança até ao final do ano de 2022”, disse ainda.

Apesar de reconhecer que dificilmente consegue deputados eleitos no distrito, Francisco Rodrigues dos Santos integrou o distrito de Portalegre no círculo de campanha.

Aos jornalistas, e sem fazer referência ao Chega, o líder do CDS destacou ainda que não vai deixar que nenhum partido se aproprie das políticas dos centristas.

“O CDS será sempre o partido que colocará a defesa da dignidade e autoridade das nossas forças de segurança e o investimento nos seus meios operacionais na primeira linha do combate político. Temos pergaminho já há muitos anos, nesta matéria, e não deixamos que nenhum outro partido se aproprie desta maneira que sempre foi do CDS”, referiu.

A campanha do CDS termina na sexta-feira, dia 28 de janeiro, em Lisboa.

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