11 jan, 2022 - 00:00 • João Malheiro
Vai ser assinado esta terça-feira o Acordo de Formação e Qualificação da Economia Social que vai criar o primeiro centro dedicado a este setor, em Portugal.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai também apresentar os objetivos da formação para o setor da Economia Social, com a aposta nas qualificações, maior inovação e flexibilização da formação e aumento dos incentivos à participação das instituições da Economia Social e das pessoas em formação.
À Renascença, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca que o centro vai gerar "conhecimento, investigação, formação, desenho de currículos para serem dissiminados por todo o país".
"É uma grande aposta na valorização dos trabalhadores e das qualificações no setor social, para melhorarmos e inovarmos nas respostas sociais que temos de dar", aponta Ana Mendes Godinho.
Vão ser ainda assinados cinco memorandos entre o IEFP e entidades parceiras no âmbito do plano de investimento de modernização dos Centros de Formação Profissionais e dos Centros Protocolares na área da Economia Social, Digital, Transição Energética e da Ação Climática.
No total, é um investimento de 60 milhões de euros, através de fundos do PRR.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social refere que os centros "vão fazer a ligação entre as necessidades do mercado e a própria formação".
"Procura acelerar as competências nas áreas estratégicas da Economia Social, da Transição Energética e da Transição Digital", diz.
A sessão vai contar a presença dos membros do Conselho Nacional da Economia Social.