Sondagem das Sondagens: Eleições Legislativas 2024

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O que dizem as sondagens? Como está a intenção de voto para as eleições legislativas de 2024? A Renascença reúne todos os inquéritos de opinião políticos realizados em Portugal. Filtrando o ruído estatístico, procuramos chegar à melhor estimativa dos resultados das eleições. Atualizado diariamente.

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Se as eleições legislativas fossem hoje, as intenções de voto ficavam assim

Se não contarmos com os votos noutros partidos, nulos e brancos e se não fizermos a distribuição dos indecisos, como seria a distribuição dos votos hoje?

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Como está o panorama de 2024, comparando com as eleições legislativas de 2022 e 2019?

Como é que a distribuição da intenção de votos nas sondagens, neste momento, se compara com os resultados das duas últimas eleições legislativas?

Resultados Legislativas 2019

Sondagem das Sondagens 2022

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O que é a SONDAGEM DAS SONDAGENS e como funciona?

A Sondagem das Sondagens é um agregador de sondagens. Isto quer dizer que junta estudos de opinião política feitos por casas de sondagens ou instituições de ensino superior.

Durante este processo, especialmente para calcular os valores, a Renascença contou com o apoio de Luís Aguiar-Conraria - investigador, professor e atual presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho -, e recorreu ao método adotado pelo projeto POPSTAR (Public Opinion and Sentiment Tracking, Analysis, and Research), coordenado por Pedro Magalhães, politólogo e investigador.

Este modelo combina os resultados dos partidos em cada uma das sondagens, em valores únicos. É um exercício de filtragem, feito através de um algoritmo que reduz o ruído estatístico gerado pela publicação de muitas sondagens e produz uma estimativa, mais exata, de um valor que represente a intenção de voto. Enquanto o valor de cada sondagem, no gráfico, é um ponto, este valor calculado após a diminuição do ruído é a linha, que apenas sobe ou desce quando é adicionado um novo valor ou ponto.

O método que usamos é o filtro de Kalman, que permite olhar para os resultados das sondagens como um todo e interpretar as tendências ou desvios dentro deles. Assim, quando algum dado se comporta de maneira diferente, o filtro pondera se se trata de um erro amostral, um caso isolado, ou se é reflexo de um novo comportamento, se há uma repetição.

Além disso, o filtro de Kalman apresenta a margem de erro dessa intenção de voto - margem essa que aumenta à medida que o tempo se afasta da publicação de uma sondagem ou diminui quando uma nova é divulgada. Esta também varia consoante as percentagens dos partigos nas sondagens. Desde 2016, a margem de erro, nunca foi superior a 4,7%. Quando os partidos mais pequenos apresentam intenções de voto muito baixas, com menos de 2%, por exemplo, as margens de erro facilmente atingem valores negativos. Uma vez que é impossível obter votações negativas, foi imposto um limite fixado no zero, para os casos em que tal acontece.

Nos resultados dos inquéritos publicados pelas casas de sondagens, há sempre uma percentagem atribuída aos indecisos, que historicamente varia entre 1% e 32%, dependendo da entidade, da análise e da pergunta. Ao contrário de anos anteriores d’A Sondagem das Sondagens, em que se assumia a distribuição de indecisos feita por cada uma das casas, este ano, a Renascença optou por fazer a distribuição das percentagens, atribuindo a cada partido uma parte dos indecisos que é proporcional à percentagem das suas intenções de voto. Assim, aplica-se o mesmo critério a todas as sondagens e a todos os partidos.

A Renascença recorreu ao depósito de sondagens da ERC - e da Marktest, quando não estavam disponíveis naquela entidade -, para arecolher os resultados e aceder às fichas técnicas.

Com os valores apresentados todos os dias, não ambicionamos antever o resultado final da eleição legislativa de 10 de março de 2024. O objetivo é sintetizar da forma mais informativa e correta possível as informações fornecidas por todas as sondagens realizadas até ao momento. Afinal, um agregador de sondagens pode estar tão aproximado da realidade quanto as sondagens que agrega.

Como as sondagens pretendem medir intenções de voto, o valor que apresentamos é uma estimativa dessa intenção de voto em cada dia. Se essas intenções de voto se concretizam ou não, só no dia da eleição saberemos.

Incluíram-se todas as sondagens sobre futuras eleições legislativas, excluindo-se, contrariamente a anos anteriores, as que refletiam sobre as eleições passadas. Consulte, na tabela abaixo, todas as sondagens consideradas para o filtro, publicadas desde 2016, e os resultados das eleições legislativas de 2019 e 2022.

Data Origem Amostra ps psd chega iniciativa liberal bloco de esquerda CDU PCP-PEV PAN CDS livre aliança democrática
Ver todas as sondagens

Nota: A soma de cada sondagem não é igual a 100%, porque a tabela não apresenta os votos em outros partidos, brancos e nulos. A distribuição dos indecisos é feita proporcionalmente, pela equipa da Sondagem das Sondagens. O Livre, a Iniciativa Liberal e o Chega apenas são incluídos em sondagens a partir da sua fundação, durante 2019.

As sondagens públicas (depositadas na ERC) são pagas e divulgadas por órgãos de comunicação social. Em janeiro de 2024, a CESOP (Católica) está a fornecer sondagens à RTP, Antena 1 e Público. A Aximage está a trabalhar com o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e a TSF. A Intercampus faz estudos de opinião para o Jornal de Negócios e para o Correio da Manhã. A Consulmark2 informa o jornal Nascel do SOL e a Euronews. Por fim, as sondagens produzidas pelo ICS e pelo ISCTE são fornecidas à SIC e ao Expresso. A Pitagórica não está a colaborar com órgãos de comunicação social para as próximas eleições legislativas.

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CRÉDITOS

Recolha de dados e análise jornalística
Diogo Camilo, João Pedro Quesado e Salomé Esteves

Metodologia
Luís Aguiar-Conraria, com POPSTAR

Análise e processamento de dados
Rita Marques Costa

Desenvolvimento
Salomé Esteves

Design Gráfico
Rodrigo Machado

Coordenação editorial
Maria João Cunha

Com a colaboração anterior de
Basílio Gonçalves, Joana Gonçalves, João Antunes, João Vaz e Rui Barros

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