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Portugal não precisa de tornar a vacinação contra a Covid-19 obrigatória, defende o Presidente da República

01 dez, 2021 - 18:57 • Ana Carrilho

Quanto à nova variante Ómicron, Marcelo apela a que se tenha “cabeça fria”.

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O Presidente da República considera que não é necessário tornar a vacinação contra a Covid-19 obrigatória, como sugeriu a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esta quarta-feira.

Na sessão de abertura do 46.º Congresso da APAVT – Associação portuguesa das Agências de viagens e Turismo – que decorre até sexta-feira em Aveiro, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que por esta altura o número de infetados com Covid-19 não é muito diferente do de 2020. No entanto, o número de internados, em UCI e óbitos não tem nada a ver.

“Graças à vacinação, em que Portugal esteve na liderança. Já estamos na 3ª toma enquanto outros países ainda agora começaram a segunda. Sem precisarmos de vacinação obrigatória”.

Para o Presidente, “não temos precisado disso (vacinação obrigatória) para atingir praticamente o limite da população que é vacinada”. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa considera que isso faz a diferença, mas obriga também a continuar o processo de vacinação e acelerar o ritmo no Inverno, sobretudo nos meses de dezembro e janeiro. “Vamos viver com o reforço da vacinação”.

Quanto à nova variante da Covid-19, a Ómicron, Marcelo apela a que se tenha “cabeça fria”.

Já está a ser estudada para se ver o efeito de multiplicação e a letalidade, disse o presidente que alerta para a necessidade de precauções, mas sem alarmismos inconsequentes.

“Uma coisa é saber cumprir as restrições sanitárias, prevenir para não ter de remediar, outra coisa é esquecer o que fazemos e vamos fazer na vacinação; entrar no alarmismo quando se precisa de serenidade, ponderação, determinação, num processo que iniciámos e queremos prosseguir”, afirmou o Presidente da República.

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