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Chega defende eleições em janeiro mesmo que "prejudique" calendários da direita

27 out, 2021 - 19:33 • Lusa

Após o chumbo do Orçamento, André Ventura indicou "16 de janeiro" como uma data possível para as eleições legislativas.

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O deputado único do Chega, André Ventura, defendeu hoje a marcação de eleições antecipadas para janeiro de 2022, "mesmo que isso prejudique os interesses partidários" da direita, que tem congressos para decidir as lideranças nos próximos meses.

Em declarações no final da votação da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, que foi rejeitada pela direita e pelos votos contra de BE, PCP e PEV, Ventura disse que iria transmitir ao Presidente da República a opinião de que as eleições em janeiro são "o que melhor serve os interesses de Portugal".

O presidente do Chega indicou "16 de janeiro" como uma data possível para as eleições legislativas, "mesmo que isso prejudique os interesses partidários", nomeadamente à direita, uma vez que PSD, CDS-PP, IL e Chega têm congressos ou diretas para decidir as lideranças.

O momento em que o Parlamento chumbou o Orçamento, pela primeira vez em democracia
O momento em que o Parlamento chumbou o Orçamento, pela primeira vez em democracia

Ventura também criticou o primeiro-ministro, António Costa, por preferir "ficar a governar de qualquer maneira" e por "encostar o Presidente da República à parede".

O parlamento "chumbou" hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL.

Na votação na generalidade, no plenário da Assembleia da República, o PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

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