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PCP vota contra Orçamento do Estado para 2022

25 out, 2021 - 12:01 • Cristina Nascimento

Com esta tomada de posição, documento chumba já na generalidade, votação marcada para daqui a dois dias.

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O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, revela que a bancada parlamentar do PCP vai votar contra o Orçamento do Estado para 2022.

O anúncio foi feito esta segunda-feira, em conferência de imprensa. Jerónimo de Sousa considerou que "Portugal não precisa de um Orçamento qualquer, precisa de resposta aos problemas existentes que se avolumam à medida que não são enfrentados".

Questionado sobre se este voto na generalidade é irreversível, Jerónimo lembra que "foram longas as horas que tivemos de discussão" e que "o Governo não nos quis acompanhar".

"Não abdicamos de continuar a lutar por estes objetivos que o Governo não aceitou", reforçou.

Esta segunda-feira, o PAN e as deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira anunciaram que se vão abster na votação na generalidade.

O voto contra dos dez deputados do PCP no Orçamento do Estado para 2022 agora oje anunciado determina, desde já, o seu 'chumbo' na votação na generalidade, marcada para quarta-feira.

O documento tem votos a favor dos 108 deputados do PS, mas 115 contra (a confirmar-se o do BE, que se junta a PSD, CDS-PP, Chega, IL e agora PCP), além de cinco abstenções (PAN e duas deputadas não inscritas).

Apenas falta anunciar o sentido de voto do Partido Ecologista "Os Verdes", mas, mesmo que os seus dois deputados votassem a favor do documento, seriam insuficientes para aprovar o Orçamento.

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  • Cidadao
    25 out, 2021 Lisboa 13:47
    Contas por alto, a ninguém interessa a dissolução do Parlamento e novas Eleições. Porquê? O PS não conseguirá aproveitar a esperada mudança de ciclo no PSD e falhará novamente a Maioria Absoluta - é até provável que perca deputados. BE e PCP continuarão a perder protagonismo e deputados e voltarão ao que nunca deixaram de ser: partidos de protesto cuja maior saliência se esgota na noite eleitoral. As deputadas "independentes" a menos que entrem num partido, vão desaparecer da AR, o PAN e o seu mundo Disney, arrisca senão o mesmo, a tornar-se irrelevante de todo. À direita, PSD de Rangel tem pouco tempo para apresentar programa alternativo, PSD de Rui Rio continuará de joelhos e mão estendida, a mendigar ao PS um bloco Central e a não fazer oposição como não fez nestes últimos 3,5 anos. CDS acentuará a irrelevância e não conta para as contas. Resta Chega! e Iniciativa Liberal. Isto aproveitará a estes 2 partidos: o Chega! atingirá 15 a 18 deputados, senão mais, e a IL também subirá. O País? O Povo? Mas isso interessa aos ocupantes da AR?

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