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André Ventura: "Se a abstenção for alta, falhámos todos"

26 set, 2021 - 13:50 • Eduardo Soares da Silva , Marta Grosso

Líder do Chega mostra-se muito confiante nos resultados das eleições autárquicas e espera que o valor da afluência seja recuperável durante a tarde.

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André Ventura, líder do Chega, mostrou-se muito confiante em relação aos resultados das eleições autárquicas e espera que a afluência às urnas recupere durante a tarde.

"Estou muito confiante, sentimos a confiança das pessoas. Hoje importante é apelar a todos que vão votar, assim ninguém pode dizer que alguém escolheu por eles. É muito, muito muito importante que vão votar. Os números da afluência não são sinais positivos. Temos de retirar o que não está a resultar, é uma reflexão que a sociedade deve fazer", disse depois de votar, na Escola Básica do Parque das Nações.

O líder do partido espera que a "população saia de casa para votar".

"Espero que seja um dia para celebrarmos a democracia e que se possa dizer que foi um dia de festa. O surgimento de novos movimentos e partidos é sinal de que a sociedade está interessada na politica, por isso não faz sentido não votar", disse.

Ventura comparou os números da afluência com as eleições presidenciais, mas recorda que essas decorreram em janeiro, no pico da pandemia.

"Nas presidenciais estava mais pessimista, porque estávamos no pico da pandemia, mas a afluência não foi tão baixa. Espero que durante a tarde estes números sejam recuperáveis, senão temos de dizer que todos falhámos. Todos os partidos", conclui.

O líder do Chega vai reunir-se em Braga, num sinal de descentralização: "Vou para Braga, quisemos dar um sinal de descentralização. Dentro de pouco tempo, rumarei ao Norte do país.

As eleições autárquicas para os três órgãos concelhios - Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia - realizam-se no domingo, dia 26 de setembro.

As urnas encerram às 20h em Portugal Continental e às 20h nos Açores. Até ao meio-dia, afluência às urnas foi de 20,94%, um número inferior a 2017, revelou a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Há quatro anos, a afluência à mesma hora era de 22,1%. A abstenção foi 45% em 2017.

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