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Autárquicas 2021

A Figueira da Foz rendida (outra vez) a Santana Lopes, avançam as projeções

26 set, 2021 - 21:34 • André Rodrigues , com João Malheiro

Depois de ter governado entre 1997 e 2001, antigo líder do PSD regressa como independente, retira o município ao PS e atira o PSD para terceiro lugar.

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Pedro Santana Lopes vai ser, de novo, presidente da Câmara da Figueira da Foz, indicam as projeções da RTP elaboradas pela Universidade Católica.

Santana, que liderou o município entre 1997 e 2001, concorreu agora como independente e, a confirmarem-se as projeções, conseguiu uma clara maioria entre 41 e 46% dos votos expressos pelos eleitores, que podem traduzir-se em cinco lugares de vereação, na melhor das hipóteses.

O PS perdeu a autarquia figueirense, ficando entre os 33 e os 37% com três ou quatro vereadores.

Já a candidatura encabeçada pelo social-democrata Pedro Machado é a grande derrotada da noite eleitoral, segundo esta projeção, conseguindo entre 8 e 11%.

Sem conseguir eleger vereadores, a CDU, encabeçada por Bernardo Reis deverá conseguir 2 a 4% , Rui Curado da Silva (BE), 1 a 3% e Miguel Mattos Chaves, do CDS, 1 a 2%.

"Proeza sem igual"

Pedro Santana Lopes reagiu aos resultados, com euforia, aos jornalistas, admitindo que está "muito contente" por ter conseguido "uma vitória extraordinária".

"Saúdo os meus adversários e agradeço aos figueirenses, acima de tudo", afirmou.

O próximo presidente da Câmara da Figueira da Foz considerou que este "foi o momento em que me levanto, depois de cair".

"Há esperança e, se as pessoas tiverem força, podem reerguer-se", declarou.

"Contra todas as armadilhas e todas as impugnações, foi um movimento recém formado que ganhou. Uma proeza sem igual", acrescentou.

Santana Lopes apontou ainda algumas críticas ao PSD, dizendo que o comportamento do seu antigo partido, durante a campanha eleitoral na Figueira da Foz, "provaram para muita gente a razão pela qual tomei a opção de sair do PSD."

"Continuo a ter o mesmo respeito pela instituição, mas os factos falam por si", concluiu.

[Artigo atualizado às 22h00, com declarações de Pedro Santana Lopes]

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